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Análise - Phoenix Wright: Ace Attorney
Rapidinha
Gênero: EstratégiaDesenvolvedora: Capcom
Plataforma: DS
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Objeção, meu cliente precisa ir ao banheiro!
Voltando com as análises, eu falarei sobre um jogo bastante comentado até hoje, Phoenix Wright: Ace Attorney, o advogado do barulho que arruma altas confusões. Deixando a apresentação de "Sessão da Tarde" de lado, vamos direto ao ponto.
Ace Attorney originalmente foi lançado para Gameboy Advanced em 2001 somente no Japão e, em 2005, quando lançado para o NDS, fez um grande sucesso não só pela temática mas também por sua maneira de jogar. Você é um advogado de pequeno porte que precisa investigar vários casos a fim de se tornar um grande (ou nem tanto) advogado, contando sempre com um acontecimento "paralelo" entre um caso e outro, desde o assassinato de sua chefe (spoiler?) até o dono de uma multinacional corrupto.
Seu primeiro caso é de um assassinato, que aliás é o tema de todos os casos, e neste aparece um velho amigo de Phoenix, Larry Butz, que foi supostamente acusado como suspeito e cabe a você e sua chefe
De uma maneira até cômica o jogo se estende a investigações onde você precisa averiguar todos os fatos e possibilidades, tendo que perceber quem e quando está falando a verdade. Enquanto a testemunha fala você precisa argumentar para realmente provar se o reú é culpado ou não, e nisto a jogabilidade é bem simples, tendo o uso da stylus para todas as funções, sendo que há também a função do microfone onde você pode gritar seu própio "Objection!".
No quesito pistas e provas, depois de coletadas nas cenas do crime ou em locais suspeitos você precisa apresentá-las no meio da declaração do réu, onde você pode confirmar todos os fatos até que a verdade apareça e o juíz tome alguma decisão, onde o caso pode se encerrar ou apenas se estender. Apresentar provas e descobrir pistas não chega a ser complicado, mas mostrar provas fora de contexto ou afirmar coisas contraditórias causam má impressão pro juíz.
Se você cometer este erro no máximo cinco vezes o caso é encerrado e você é obrigado à começar tudo novamente. Um ponto fraco no jogo, ao meu ver, é que em cada início de capítulo aparece a cena do assassinato, o que é legal se não fosse o fato de que, em boa parte deles, o assassino já chegue a ser mostrado.
Após o fim do caso sempre se dá uma conclusão e assim se inicia outro, como dito antes, após a morte de sua chefe a irmã dela aparece e decide investigar o caso junto ao Phoenix, tendo direito até a "baixação de santo" e cenas bizarras, mas nada que atrapalhe o gameplay,
Em relação aos sons o jogo até que se sai bem, em falas ou expressões "chaves" na trama ele faz um som específico, que ao passar do tempo o torna fácil pois dá pra saber quem fala a verdade ou não. Em respeito a músicas estas são espetaculares, pois traduzem bem o clima do jogo, tanto numa situação alegre quanto numa tragédia. Os gráficos também são bonitos, algo perto do traçado "anime", o único ponto fraco é que alguns personagens têm poucas expressões, sendo assim mais fácil ainda identicar uma mentira por exemplo.
Finalizando, Ace Attorney é um bom jogo pra quem gosta de jogos investigativos, e pode parecer longo e difícil, mas ao passar de certos pontos o jogo parece ficar mais fácil e mais curto já que os casos parecem todos iguais. É um bom passatempo no fim das contas.
O Veredicto
História: 7.5 - Há alguns pontos interessantes e reviravoltas na história bem surpeendentes, partes sérias sem deixar o lado cômico de lado.
Gráficos: 7 - Bem trabalhado, entretanto alguns cenários são muito "chapados" e há poucas animações pros personagens.
Som: 7 - Os sons são poucos, mas bem funcionais. As músicas combinam sempre com a cena presente, bem agradáveis na maioria das vezes.
Gameplay: 6.5 - É um jogo bem interessante no final das contas, mas o fator replay é muito baixo, após terminar todos os casos você fica sem o que fazer.
Nota final: 7.0 - Bom.
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Confira um gameplay do jogo:
Rafael S.
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