Gameplay - Bit.Trip Runner



Fala galera dumau! Hoje trago um gameplay do jogo Bit.Trip Runner versão PC, um dos trilhões de jogos indies de hoje em dia e bem divertido, sem mais. Confiram:



Rafael S.


Análises

Análise - Pro Evolution Soccer 2011
Análise - Scribblenauts
Análise - Sonic Colors


Análise - Megaman Powered Up



Rapidinha
Gênero: Plataforma/Tiro
Desenvolvedora: Capcom
Plataforma: PSP

---

A melhor maneira de reviver um clássico

Quem nunca ouvi falar do simpático robô criado para impedir os terríveis planos de um doutor maléfico e assim salvar a humanidade? Isso mesmo, o Astroboy! Mas não vamos falar dele hoje...
Hoje vamos falar do outro robô, o Megaman, uma das poucas séries que ainda rende bastante sucesso desde a época de 80. O que tem de "fofo" tem mais ainda no quesito acabamento. Megaman Powered Up não deixa a desejar em nenhum aspecto.


Powered Up trata-se de um remake de Megaman (o primeiro jogo lançado pro NES), mas tão bem feito que parece até um jogo novo, novo visual, novas fases e muitas outras coisas...
Como se trata de um remake, não há mudança alguma no conceito da história. É aquela mesma em 20XX onde Dr. Light e Dr. Willy eram "doutores" que trabalhavam juntos com robótica, até que um dia a mente gananciosa de Willy decide usar todos os robôs feito por eles para o "mau" da sociedade, e sem escolha Dr. Light decide equipar um de seus robôs feitos para fins domésticos como uma arma letal de vingança (embora haja controvérsias sobre esta parte).

Mas com ou sem história pseudo-melodramática, são em outros pontos que o jogo se destaca, como no visual que foi feito em SD (do tipo animações japonesas onde os personagens são baixinhos e cabeçudos), e tem um resultado muito agradável com a proposta do jogo. Há também 2 opções de câmera, uma no modo tradicional e outra mais aproximada onde dá pra notar todos os detalhes de fundo e personagem, além de perceber que mesmo pra um portátil foi altamente caprichado nos mínimos detalhes.

Outro ponto forte é a jogabilidade que é bem fiel ao do NES, as fases continuam idênticas, com o mesmo mapa, o mesmo nível de dificuldade, e um visual clássico combinado com a proposta dos personagens. Mas aposto que achou fácil demais serem os mesmo mapas, não? O jogo conta com 3 níveis de dificuldade, easy, bem mais fácil que o jogo original e ainda contendo alguns tutoriais pelo caminho, o modo normal que não há muito o que acrescentar e o modo hard pra você que acha que já conhece o jogo. Mas vá com calma, pois o modo hard é realmente difícil, tendo partes muito apelativas e quase impossíveis de serem passadas.


O jogo também ganha muitos outros recursos, como falas e custscenes, no mesmo aspecto "fofinho", que pessoalmente eu achei desnecessário, mas até que bem trabalhadas e combinam perfeitamente com os personagens. Há também a presença de 2 novos chefes: Time Man e Oil Man, aumentando o número de fases de 6 para 8.

Há também um modo chamado challenge onde você tem que completar os desafios determinados, e que ao serem completados fazem o Protoman um personagem jogável. E derrotando os chefes usando sua arma básica você também pode usá-los como personagens jogáveis. Há também uma DLC com a personagem Roll, mas convenhamos ela não é lá uma grande coisa. Existe ainda a personificação de fases, onde você pode criar/exportar suas próprias fases, e embora pareça divertido é algo bem complicado.

Os sons do jogo continuam iguais, tiros, pulos e explosões se mantém como nos clássicos, já as músicas podem ser o ponto fraco pra alguns, já que são modificações. Mas eu as achei agradáveis, músicas com batidas rápidas bem fiéis ao original, embora todas pareçam até "iguais".


Powered Up é um dos melhores remakes que eu já joguei, feito tanto para os fãs mais antigos, quanto pra chamar a atenção dos mais novos e, ao contrário de uma certa outra empresa de um mascote também azul, a fórmula é algo sem muito segredo: apenas dedicação.

Nostalgia e diversão na medida certa, é um jogo pra qualquer ocasião e pra todas as idades. Pra quem é fã de Megaman e não possui um PSP eu posso dizer que é uma boa hora para comprar um apenas pra jogar este. E pra quem tem um PSP e ainda não gosta do tal robô azul, é uma boa desculpa pra jogar e mudar de ideia.

O Veredicto
História: 7.5 - Não mexeram no enredo, no entanto o enredo original não é lá grande coisa.
Gráficos: 9.0 - Gráficos soberbos e super bem detalhados.
Som: 7.0 - Todas as músicas possuem a mesma batida, algo bom por um lado, mas entediante em todos os outros.
Gameplay: 9.5 - Tiros vindo de todos os lados, pulos, corridas e centenas de mortes acidentais. Não dá pra se escolher algo melhor.
Nota Final: 8.2 - Muito bom. Recomendado!

---

Confira um gameplay do jogo:



Rafael S.


Análise - The World Ends With You



Rapidinha
Gênero: RPG
Desenvolvedora: Square Enix
Plataforma: DS

---

A morte é só uma questão de tempo

RPG's e/ou jogos de estratégia são gêneros muito comuns em portáteis, e muitos deles chegam a parecer até cópias uns dos outros. Neste caso The World Ends With You (geralmente abreviado como TWEWY), não chega bem a ser uma excessão (principalmente no enredo), no entanto consegue ter todo um conceito próprio por trás.


Até eu que não sou fã deste tipo de gênero tenho que tirar o chapéu pra ele. Este jogo tem algo que praticamente o "prende" por horas e horas, sem falar que o jogo utiliza boa parte dos recursos do portátil, o que geralmente sempre acaba em tragédias ou em jogos simplesmente espetáculares (como é o caso deste).

O jogo conta a história de um adolescente anti-social chamado Neku, que descobre que está morto e que só poderá voltar à vida participando de um "jogo" onde precisa da ajuda de mais uma pessoa. Logo no início do jogo ele conhece uma garota chamada Shiki, que é exatamente o oposto dele (algo extremamente clichê) e assim ambos saem ao redor do bairro de Shibuya. No entanto eles vivem num plano onde eles podem ver e até interagir com humanos, mas os humanos por sua vez não podem enxergar os tais "jogadores".

As regras do tal jogo, chamado de Reaper's Game (algo em português para Jogo dos Ceifadores) são bastantes simples, você tem um certo período de tempo para cumpir as missões desejadas pelos líderes do jogo, os Game Masters (abreviado apenas como GM), caso o contrário você simplesmente deixa de existir. As missões geralmente se baseiam em derrotar os inimigos (noises), que são uma espécie de espíritos ruins que atrapalham a vida das pessoas presentes no local, e após completar estas missões você deve derrotar o GM que te deu o desafio e assim você pode voltar à vida. Porém, ao finalizar as missões imprevistos sempre acontecem e você é obrigado a continuar no jogo para não desaparecer, e assim acaba encontrando outros participantes pelo caminho que acabam se ajudando mutuamente.


O sistema de combate é algo mais ao estilo "ação" onde você é que faz todos os movimentos do personagem, nada automático como os RPG's de costume. Você executa todas as ações de seu personagem pela Stylus (o que acaba sendo extremamente frustante na maior parte do tempo) que fica na parte de baixo da tela. E fora seu personagem, você pode (ou não) controlar seu parceiro que obviamente está presente na parte de cima da tela usando os controles do D-pad.

O jogo também conta com um esquema de "pins", que são uma espécie de botões que te dão poderes e habilidades durante as lutas. Você geralmente os consegue lutando, onde estes podem ser vendidos ou trocados por outros pins que podem conter mais poder. Há também outros itens que podem ser comprados em lojas durante o game que também dão novas habilidades, como uma camisa que funciona de armadura, sapatos novos que te dão mais velocidade e, óbvio, alimentos que aumentam sua energia.

Um ponto peculiar são as músicas. O acervo musical do game se baseia em Pop Rock/Hip Hop japonês, algumas músicas até cantadas e com qualidade excelente. E, embora combine perfeitamente com o tema do jogo, quem não gosta do ritmo certamente deverá jogá-lo no mudo.


Outro ponto forte do jogo é a arte, os gráficos dos personagens são muito bem desenhados e possuem uma longa variedade de sprites, as cutscenes têm o tempo ideal, nem curtas e nem longas demais. Mas o melhor mesmo são os cenários que praticamente são cópias idênticas de vários locais japoneses, o que na minha opinião é algo bem criativo.

Pra finalizar, se procura algo com o que já está acostumado, mas de uma visão totalmente diferente, The World Ends With You é altamente recomendável.

O Veredicto
História: 9.0 - Intrigante e surpreendente. E embora com tantos clichês, consegue ainda transmitir algo original.
Gráficos: 8.5 - Gráficos agradáveis e super detalhados, até mesmo o menor dos itens tem detalhes bem peculiares.
Som: 8.0 - Os personagens tem vozes que combinam, os sons de fundo e de efeitos também estão muito bons. Entretanto as músicas são questão de gosto, podem ser muito boas ou muio ruins.
Gameplay: 7.0 - É o ponto fraco do game, usar a stylus em todos os pontos do game tem suas desvantagens.
Nota Final: 8.1 - Muito bom. Recomendado!

---

Confira um gameplay do jogo:



Rafael S.