Análise - Naruto Ultimate Ninja Storm 2


E aí manolada, tudo bem? Semana passada eu comprei o jogo Naruto Ultimate Ninja Storm 2 - disponível para Xbox 360 e PS3 - e comecei a jogar desesperadamente para terminá-lo e, claro, analisar aqui. Jogo terminado, análise escrita. Não perca tempo e confira:

Naruto exibindo seu novo lápis de olho. Arrasou!
História - Depois de 3 anos de treinamento, Naruto volta para Konoha junto com Jiraiya. Depois de botar a conversa em dia com seus amigos, acaba sabendo que Gaara - agora Kazekage - havia sido raptado por membros da Akatsuki, uma organização criminosa. Naruto então parte para resgatá-lo antes que seja tarde demais. O jogo começa desse ponto e cobre uma grande parte da história do mangá, começando com a jornada atrás de Gaara e indo todo o caminho até o exaustivo treinamento para se tornar um Sennin e lutar contra Pain. Ao contrário de outros jogos baseados na saga, ele consegue contar a história de maneira detalhada, cinematográfica e com boas doses de drama. Enquanto outros jogos eram feitos apenas para fãs da série, agora todos podem entender a história. Ele, no entanto, pula alguns atos à fim de agilizar as coisas (se fosse mostrar tudo exatamente no ritmo do anime demoraria dezenas de horas), como é o caso da luta contra Killer Bee e assim por diante, mas não é nada que vá prejudicar a experiência ou dificultar o entendimento dos acontecimentos seguintes. Ao mesmo tempo em que alguns irão adorar, outros irão odiar pela quantidade de diálogos que se fazem presentes. Conversas que parecem durar cada vez mais podem acabar com a paciência de qualquer um, principalmente aqueles que nunca viram o anime (que é da mesma maneira). Com um gosto especial para os fãs e, ainda assim, boa para todo mundo, o jogo mostra que é possível contar uma boa história de maneira simples e bem pensada. No fim, você vai se ver querendo saber o que acontecerá com o destino de Sasuke e Naruto. Bem...espere pela continuação.
Nota: 9 - O jogo cobre uma grande parte da história e conta ela de maneira detalhada e cativante, saindo na frente de todos os outros jogos baseados em animes/mangás. Narrativa quase perfeita.

Gráficos - Sabe aquela velha técnica de Cel Shading? Isso, aquela que faz as coisas parecerem que são de um anime/desenho. O título pega essa velha técnica e consegue levá-la ao extremo. Esqueça tudo que você já viu em jogos passados: esse é um dos títulos mais bonitos da geração. O design dos personagens é extremamente fiél - o mais fiél até agora, diga-se de passagem - e você vai ficar simplesmente de boca aberta ao passar pelos lindos cenários que parecem ter saído das páginas de um mangá. E o jogo ainda usa alguns ângulos de câmera ousados, que destacam ainda mais o poder dos gráficos que ele possui. Eu sempre digo que gráficos não são tudo e que a diversão sempre deve vir primeiro, e é verdade. Mas, quando vemos algo desse tipo, não dá pra fazer nada além de desejar que todos os outros jogos fossem dessa maneira.
Nota: 10 - Para um jogo baseado em anime os gráficos ficaram perfeitos. Você vai sentir como se estivesse dentro de um episódio e os fãs, sem dúvida, não terão do que reclamar. A série já havia chamado a atenção quando chegou ao PS3 como um exclusivo, e agora está de volta ainda melhor. Ratos de gráfico, corram e aproveitem!

A fúria do emo.
Som - Você começa o jogo. O logo da desenvolvedora aparece na tela e você é apresentado à um belo - e bota belo nisso - vídeo de introdução. Tudo parece perfeito...mas aí aparece a Sakura e, com a sua "bela" voz americana, grita: "Hurry, Naruto!". Bate uma vergonha. Você corre para o menu e entra nas opções: pra sua sorte, tem como selecionar as vozes japonesas. Ufa, está à salvo! É exatamente isso que vai acontecer quando você jogar pela primeira vez. A dublagem japonesa consegue passar uma emoção incrível e é de uma competência sem igual, mas as vozes americanas não conseguem fazer nada além de dar vergonha. Sério, como conseguem pegar dubladores desse tipo? Eu poderia sair na rua agora e formar uma equipe amadora, e ela faria um trabalho mais competente do que os "profissionais" americanos. Bom, passada a vergonha, a dublagem japonesa usa as vozes originais do anime - claro, né - e consegue ser simplesmente perfeita. Quem já assistiu, mesmo que um pouco, sabe o que esperar. Já a trilha sonora...bem, ela não fede nem cheira. Apresenta músicas que, na maioria do tempo, você nem vai notar e consegue dar um draminha aqui e ali mas, em geral, nada realmente espetacular. Pelo menos é melhor do que a dublagem americana.
Nota: 8 - Enquanto as vozes japonesas conseguem ser super boas, o jogo perde dois pontos nesse quesito por causa da horrível dublagem americana e a trilha sonora capenga. Morram, dubladores americanos. Morram.

Gameplay - A cereja do bolo do ninja Naruto (?). Bom, vamos começar explicando os modos, assim como os controles: Primeiramente você tem o modo Story, que - veja só! - te deixa jogar os acontecimentos da história do anime. Quem jogou o anterior vai notar uma grande mudança que, sem dúvida, irá te deixar decepcionado (ou alegre, nunca se sabe): você não possui mais um "mundo aberto". Aquela Konoha gigantesca, que te deixava pular em prédios e andar por aí feito um sonso foi dividida em partes, que usam ângulos fixos de câmera e não permitem muita exploração. O mapa é bem grande, mas perde um pouco da graça com isso. Apesar de parecer chato no início, não se engane: é realmente chato. Mas você logo se acostuma e não vai nem ligar, porque as lutas, no fim, são mais importantes do que a exploração inútil. Por isso ele é um jogo de "luta", e não "exploração inútil". Ainda assim, uma grande perda. O mapa, como era de se esperar, tem várias localizações e missões secundárias. Enquanto as missões principais são ótimas as secundárias são uma birosca, na falta de termo melhor. Uma delas inclui recuperar mais de 30 bonecas amaldiçoadas que assumiram a forma de seus companheiros (?). Outras são coisas mais simples - mas nem por isso menos estúpidas - como entregar coisas e assim por diante. Uma reclamação vai para o sistema de replay de lutas da história principal: aquelas lutas extremamente fantásticas, recheadas de quick-time events. Você não pode jogá-las novamente ao terminar alguma delas. Ao invés disso, tem que sair perambulando o mapa tentando achar Memory Crystals, que deixarão elas disponíveis para se jogar novamente. Isso sem dúvida é um estímulo para que o jogador explore o mapa e conheça seus segredos - e existem bastante -, mas não é muito interessante de se fazer. Depois temos o modo Free Battle, que te deixa escolher os personagens que quiser e lutar livremente, seja com amigos, sozinho, com um personagem ou até mesmo três. Se você não quiser jogar o modo história, também pode liberar os personagens que faltam jogando o Free Battle, mas é bem mais trabalhoso. Na batalha você pode correr, carregar seu chakra, bater, lançar shurikens/kunais, defender e, se estiver com mais de um personagem, chamar seus amigos para aquela "ajudinha especial" - sim, estou falando da voadora. O que parece ser um sistema de combate simples logo se torna extremamente complexo e profundo, exigindo muitas horas de treino até conseguir ser um verdadeiro ninja nas batalhas - "ninja", sacou? Há! São várias as combinações e combos que se pode realizar, e é realmente muito divertido jogar horas e horas sem parar. Depois temos o modo online, em que você luta contra oponentes do mundo todo e testa suas habilidades. Mesmo depois de zerar o jogo ainda vai ter um fator replay muito alto, e você vai tentar voltar não apenas para achar os colecionáveis, mas também para disputar algumas lutas descompromissadas. Claro que nem tudo eu posso explicar aqui (você já deve estar cansado de ler à esse ponto), mas tudo funciona extremamente bem e o gameplay é quase perfeito. Comparando com os jogos antigos do ninja loirinho, é o melhor sem dúvida. E, para um jogo, ter um gameplay que funciona é essencial.
Nota: 8,5 - Sistema de combate complexo e profundo, viciante e, acima de tudo, divertido. Alguns irão lamentar a perda do "mundo aberto", mas no fim não fez muita diferença. Perfeito para se jogar, seja com amigos ou sozinho.

Vica ligado no corte jae.
Comentários finais - Naruto Ultimate Ninja Storm 2 é, sem sombra de dúvida, o melhor jogo baseado em um anime que já deu as caras por aqui. O jogo consegue chegar perto da perfeição - tendo em mente no que ele se baseia - e vai agradar não apenas aos fãs e simpatizantes do personagem, mas também aos amantes de um bom e velho jogo de luta. Se você jogou o primeiro e achou impressionante, sugiro que dê uma olhada nesse, pois vai gostar.
Nota: 8,8 - Nova aventura impressiona em todos os sentidos e de todas as maneiras. Consegue superar o primeiro, sendo o melhor jogo de Naruto. De todos. Recomendado!

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Confira o gameplay de uma boss battle:



Gostou? Gostaria de ver algum jogo analisado aqui? Comente!
Ps.: Se você comentou, espere. Seu pedido será atendido assim que tivermos terminado o jogo pedido e não tivermos nenhum lançamento na lista de análises futuras.

Leonardo P.


SUPER Análise - PES 2011 (PC)



Fala galera ligada aqui no Blog do Gamer, hoje não é dia de análise minha mas como é o dia de lançamento do PES 2011, achei melhor deixar a análise dele para hoje e não para amanhã. Curtam a análise do game e comentem.

http://www.superdownloads.com.br/imagens/telas/pro-evolution-soccer-2011-130183,2.jpg

Como não há História em PES 2011 resolvi substituir por Replay, que você vê ao final da análise logo depois de Gameplay.

Gráficos - O visual do jogo está muito bom, efeitos de luz e sombra mais realistas, jogadores bem parecidos como são na vida real, exceto alguns jogadores sul americanos, pelo que parece foram deixados de lado pelo pessoal da parte gráfica do jogo que ficou com preguiça de acessar o Google e digitar o nome dos jogadores para verificar a aparência deles, diga-se de passagem é o mínimo que poderiam ter feito. Agora os estádios estão mais bem feitos com exceção da torcida que continua mal-feita como em todos os PES anteriores, ponto para o Fifa que tem uma torcida muito real, mas o jogo analisado aqui é o PES e não o Fifa. A movimentação dos jogadores é uma coisa que melhorou muito do 2010 para o 2011, antes os jogadores andavam e corriam feito robôs, agora temos uma movimentação muito mais real e com a ajuda do analógico se torna muito precisa do que no PES anterior.
Nota: 9.2 - Com a exceção da torcida e de alguns jogadores sul americanos os gráficos do jogo ficaram muito bons, quase excelentes, o tanto que o jogo evoluiu com a movimentação dos jogadores é de se assustar.

http://image.jeuxvideo.com/images/pc/p/r/pro-evolution-soccer-2011-pc-031.jpg

Som - O som do jogo é uma coisa que não mudou muito em relação ao anterior, é claro que agora temos uma narração em português do Brasil com Sílvio Luiz e Mauro Beting que gravaram mais de 1.000 situações de jogo e por volta de 500 nomes de jogadores.. mas é uma coisa que em geral não mudou muito. Os cânticos entoados pelas torcidas são os mesmos, os sons de jogo são os mesmos. Uma das únicas novidades nesse quesito é que agora os técnicos gritam algumas jogadas no campo e que temos novas músicas de menu, só isso.
Nota: 8.5 - Por falta de inovação o som continuou quase o mesmo em relação ao PES 2010, apenas algumas pequenas mudanças o diferenciam do da versão anterior.

Gameplay - Não faz muito tempo que analisei PES 2010 e disse que ele tinha uma jogabilidade de mais fácil aprendizado do que o Fifa, agora nessa nova versão do game já é diferente, antes tínhamos a "barra do chute" e em algumas ocasiões a "barra do cruzamento", a novidade nessa nova versão é que agora além de temos essas duas barras, temos também a "barra do passe" e a "barra do passe em profundidade", ou seja, não basta apenas você pressionar o botão de passe ou do passe em profundidade para você passar a bola a um jogador que estiver perto ou longe de você, agora você terá que tocar na direção certa e na medida certa para que o passe saia bem feito. Uma coisa muito interessante e que me chamou a atenção logo no início foi que independente da câmera que você esteja jogando a câmera aparece um pouco mais baixa e ampliada e logo quando o juiz apita para o início de jogo ela sobe dando uma experiência bem agradável para o jogador, e que mesmo sendo um pequeno detalhe, pode passar despercebido para alguns. Com sete câmeras diferentes para se jogar (Panorâmica, TV, Vertical Panorâmica, Jogador, Normal Macro, Normal Intermédia e Normal Tele-Objetiva) não tenho do que reclamar quanto a isso pois tenho certeza de que cada uma delas combina com cada estilo de jogadores diferentes.
Nota: 9.7 - Inovação ao máximo com as barras de passe e de passe em profundidade, dando um ar mais realista ao jogo. Câmeras boas que combinam com o estilo de cada um.

http://blogdodito.com.br/wp-content/uploads/2010/07/e3_Internacional-vs-Cruzeiro.jpg

Replay [NEW] - Ganhou todos os campeonatos, ligas, taças, copas, modos, liberou tudo que tinha para liberar no Extra Content e acha que acabou o jogo? É claro que não, o jogo conta com uma grande variedade de opções para você se divertir muito tanto off-line, quanto online com pessoas do Brasil e do Mundo! Podendo jogar desde as já tradicionais Copas até a famosa Master Liga. Libertadores e UEFA estão presentes neste game.
Nota: 9.5 - PES conta com uma variedade muito grande de torneios e é um daqueles jogo para você jogar muito e não enjoar, seja com os seus amigos em sua própria casa com outros joysticks ou online com várias pessoas do mundo.

http://www.godisageek.com/wp-content/uploads/pes2011screen6.jpg

Comentários Finais - A Konami conseguiu melhorar os gráficos, a jogabilidade, a movimentação, o fator replay e muitas outras coisas no PES 2011, colocou a tão falada Copa Santander Libertadores, mas.. não inovou em Som e alguns jogadores sul americanos ficaram com uma aparência bem mal feita deixando totalmente diferentes do que são na vida real. Foram pequenos detalhes que realmente influenciaram na nota final do jogo.
Nota: 9.2 - Como fã da franquia desde os tempos de Winning Eleven, eu daria uma nota melhor para o game, mas como crítico apontando os erros do jogo tenho de dar uma nota um pouco "pior". Esse jogo é obrigatório caso você tenha um PC/PS2/PS3/PSP/Wii/X360 em casa. Para você não pegar esse jogo é só preciso de uma coisa, nada mais.. não gostar do maravilhoso esporte chamado futebol, uma coisa que é muito difícil aqui no Brasil. ;D

Confira dois gameplays feitos por mim do jogo:





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BÔNUS:

Gostou da análise e/ou do jogo? Quer jogá-lo mas ainda não tem o dinheiro suficiente para comprá-lo? Não despespere meu jovem gamer, a Konami disponibilizou a Demo Oficial do jogo para PC a um tempinho atrás e você pode baixar clicando aqui. :)


"Nota do autor: gastei mais de uma hora escrevendo essa joça. Comente! xP" - Leonardo

Carlos



Análise - Sonic The Hedgehog 4: Episode 1


E aí manolada, tudo bem? Mais uma semana, mais uma análise. Semana passada recebemos um pedido para analisar Alan Wake. Resolvi engavetá-lo um pouco e, agora, analisar o novíssimo Sonic The Hedgehog 4: Episode 1. O título está disponível para Xbox 360, PS3, Wii e iPhone, mas apenas por conteúdo digital. Confira:

A volta triunfal do ouriço...ou não.
História – O jogo se passa imediatamente depois de Sonic & Knuckles. Eggman está de volta e, dessa vez, decidiu re-utilizar suas melhores invenções para acabar de vez com o ouriço. E, é claro, cabe a Sonic impedi-lo. Logo de cara podemos ver que eles não quiseram muito trabalhar com a história: ela é simples demais e não faz sentido nenhum. Por quê o Eggman usaria armas que já foram vencidas antigamente? Sonic sabe como derrota-las, logo isso não teria efeito nenhum. Ao invés de tentar fazer histórias elaboradas decidiram ir pelo caminho contrário, o que poderia ter funcionado se a história tivesse sido mais bem pensada. Isso sem contar o fato de que o jogo nem mesmo apresenta ela para o jogador: se você não a leu antes em algum lugar da internet, provavelmente não entenderá o que está acontecendo. A Sega tentou deixar como nos títulos de Mega Drive, mas aquilo foi há 16 anos atrás. Hoje em dia isso não parece clássico, parece simplesmente falta de vontade. Preguiça ou falta de tempo, tanto faz. Ponto à menos nesse quesito.
Nota: 4 – História fraca e sem sentido, poderiam ter pensado em algo melhor. Se você é o tipo de jogador que compra o jogo pela história....é, passe longe.

Gráficos – Semana passada eu disse que a Sega sempre acerta nesse quesito. Infelizmente terei que voltar atrás e dizer que, dessa vez, ela deixou a desejar. Os gráficos, à primeira vista, podem até parecer bonitos. Mas não demora muito para perceber que ele possui texturas bem ruins e que algumas partes até parecem feitas de plástico. A Sega tentou dar um visual “moderno” que, no final das contas, acabou não funcionando. Nem mesmo o modelo do personagem combina: ele possui uma cabeçona, os espinhos estão grandes demais e ele é simplesmente...estranho. Sim, eu sei que é um jogo disponível apenas por download, mas GTA: Ballads of Gay Tony e Watchmen: The End is Nigh também são, e mostram um visual muito superior à Sonic 4. Enquanto algumas zonas conseguem se destacar (como é o caso da Lost Labyrinth) outras parecem feitas às pressas. Tudo está bom na medida do possível, mas muito longe da real capacidade dos consoles de 7ª geração. Sejam os inimigos, o Eggman..nada impressiona. Não é totalmente horroroso, chega até a ser aceitável. Mas decepciona.
Nota: 6 – Os gráficos não possuem nada demais, poderiam ser melhor trabalhados e mostram que a Sega deixou essa parte meio de lado. Um pena que uma empresa que sempre faz um ótimo trabalho na parte gráfica faça algo desse tipo.

Olhando assim até parece bem feito.
Som – Semana passada eu reclamei da dublagem exagerada de alguns personagens de Sonic Unleashed. Bom, esse problema foi completamente resolvido. Por quê? É simples: nenhum personagem tem voz no jogo. A história não é contada e, logo, ninguém fala nada. A Sega tentou, novamente, deixar com um ar “clássico”, mas tudo acaba ficando muito vago por conta disso. É como se voltássemos no tempo, como se não tivessem a tecnologia necessária pra fazer algo decente. Bom, pelo menos não temos que ouvir algumas frases bregas que Sonic soltava aos montes em outros jogos atuais. Que isso sirva de consolo. Como é assim, a única coisa que temos para avaliar é a trilha sonora e os efeitos sonoros do jogo. A trilha sonora foi composta para dar um ar de algo “clássico”, ela parece boa no começo mas, no decorrer da jogatina, se torna cansativa e não é o tipo de coisa que você queira ficar ouvindo o dia todo. Diferente dos clássicos, não é viciante e enjoa rapidamente, isso sem contar o fato de que todas as fases parecem ter trilhas semelhantes. Nada é realmente memorável e/ou nostálgico, e ele até tenta, mas não consegue transmitir a "magia" que a trilha sonora dos clássicos possuiam. Quanto aos efeitos sonoros, todos permanecem fiéis aos clássicos: seja com o spindash, o pulo, enfim...essa parte, pelo menos, cumpre seu papel.
Nota: 5 – Sem vozes, apenas com músicas – que nem são muito boas – e alguns efeitos sonoros. Nada que realmente adicione algo à experiência do jogo.

Gameplay – Ah, o gameplay...A Sega acertou dessa vez? Parte sim, parte não. Sente-se e pegue um copo de café, eu vou explicar. Vamos começar dizendo que esse é um jogo em 2D. Logo no começo a Sega anunciou que ele teria o Homing Attack, aquela habilidade que faz o Sonic sair voando em formato de bola, e voar no inimigo. Essa habilidade se tornou popular em jogos 3D, onde não tinha como calcular o pulo exatamente, mas não é necessária no jogo 2D. Ela só serve pra tirar a dificuldade – e o jogo tem pouca – e só encurta ainda mais a experiência. Mas ok, vamos continuar. Você pode correr, pular, usar o spindash e, por fim, o Homing Attack. Os controles até que funcionam direito, mas tudo acaba se tornando frustrante por causa da física do jogo. Ela simplesmente não funciona. Você pode andar nas paredes, nos tetos, subir morros gigantescos andando normalmente, e a lista continua. Enquanto nos clássicos tínhamos uma física perfeita, nesse jogo ela parece estar desligada. Isso torna o gameplay frustrante e vai causar muitos bugs pra você durante a jogatina. O jogo se divide em 4 zonas, cada uma com 4 estágios. Ele é muito curto e pode ser finalizado em pouco mais de uma hora. Os cenários não têm originalidade nenhuma, visto que são apenas versões “atualizadas” dos clássicos e os chefes, também dos clássicos, podem ser derrotados facilmente com o uso do Homing Attack. Depois, como prometido, temos os Special Stages, que dão acesso às esmeraldas. São iguais aos do Sonic 1, só com uma diferença: dessa vez você controla o cenário, e não o personagem. Isso logo se torna chato e o jogador simplesmente não vai querer perder tempo pegando todas elas. E o final secreto? Ele nem é tão secreto assim. É o mesmo que estava presente em um dos clássicos. Depois, você só pode controlar Sonic, o jogo não tem opção multiplayer e, logo, o fator replay se torna muito baixo. Você vai terminar e, provavelmente, deixar de lado. Uma decepção, visto que os clássicos tinham um gameplay que beirava a perfeição.
Nota: 4 – Controles funcionam, mas a física falha destrói a experiência. Junte tudo isso com um fator replay baixo e faça as contas. A Sega falha novamente.

Spider-Sonic: Quebrando as leis da física desde 2010.



Comentários finais – Sonic The Hedgehog 4: Episode 1 mira alto e tenta trazer a franquia de volta às origens. O problema é que, ao invés de criar uma continuação, a Sega acabou criando um remake. O jogo peca em originalidade e tudo que ele tem já foi visto nos anteriores. Ele perde a essência e esquece de tudo que tornaram os clássicos...clássicos: é apenas mais um platformer. É muito limitado, curto e fácil e definitivamente não vale o dinheiro investido. Os jogadores que não conhecem a franquia provavelmente irão gostar, mas os fãs, que jogam Sonic desde o Mega Drive, assim como eu, devem passar longe. Acaba sendo apenas mais uma tentativa frustrada da Sega.
Nota: 4,7 – A série tenta retornar, mas comete erros gravíssimos que estragam aquela que poderia ter sido, talvez, uma das maiores continuações de todos os tempos. Tudo que podemos fazer é esperar e torcer para que a Sega acerte nos episódios seguintes.

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Gameplay:
Bom, acontece que ultimamente tenho sofrido de um terrível problema chamado “internet lenta”. Devido à isso não consegui gravar nenhum gameplay e infelizmente terei que usar um do Youtube. Peço desculpas e espero que isso não se repita. Confira:



Gostou? Gostaria de ver algum jogo analisado aqui? Comente!

Leonardo P.


Gameplay - PES 2011 (PC)



Fala galerinha, hoje eu gravei mais um gameplay do PES 2011 para PC, mas dessa vez mostrando o modo de Criação de Estádios, Conteúdo Extra do game e Galeria. Provavelmente este será o último vídeo postado por mim (incluindo vídeos comentados) do PES 2011, portanto, não postarei mais. Então curtam o gameplay e não se esqueçam de comentar.



Baixe Dead Space Ignition de graça

Se você está morrendo de vontade de jogar Dead Space 2, talvez você se interesse no prólogo, que se chama Dead Space Ignition -- ele libera conteúdo especial para a próxima aventura de Isaac. Se você já queria baixá-lo, fique sabendo que poderá pegar ele por um preço bem baixo. De fato, você pode pegar Dead Space Ignition de graça.

A EA anunciou hoje de manhã que quem comprar Dead Space 2 na pré-venda vai pegar Dead Space Ignition de graça. Os vendedores participantes te darão um código, e aí você pode correr pra casa e baixar o prólogo de Dead Space 2, que é um gibi animado contendo 3 diferentes mini-games, e mostra como a estação espacial Sprawl entrou em caos. Se você já reservou a loja escolhida por você deve ter um código te esperando, se ela for uma das participantes.

Se você não comprar na pré-venda Dead Space Ignition vai custar $5 na PlayStation Network e na Xbox Live Marketplace. Se você completá-lo irá desbloquear uma "roupa de Hacker" exclusiva, que Isaac poderá usar no próximo jogo.

Comentário: Poxa, bem legal. Eu gostaria bastante de pegar, apesar de que aparentemente não tem nada demais. Espero mesmo é por Dead Space 2.

Via

Leonardo P.

Análise - Sonic Unleashed (Xbox 360) + Bônus!



E aí manolada, tudo bem? Mais uma semana, mais uma análise. E hoje, atendendo ao pedido do nosso amigo Edson, que tem 10 anos e é de Minas Gerais, eu analisarei Sonic Unleashed, disponível para Xbox 360, PS2, PS3, Nintendo Wii e DS. Mais especificamente, estarei analisando a versão de Xbox 360. Confira:

Sonic, o lobinho mau.
História - O jogo começa com uma CG, onde vemos Sonic lutando contra Eggman em sua nave, no espaço. Eggman pega o ouriço, que se transforma em Super Sonic e logo começa uma cena de perseguição. Os dois continuam até chegarem à uma sala, onde Eggman se ajoelha e pede piedade. Surpreso, Sonic baixa a guarda por um instante e é preso, onde são liberados raios que acabam transformando-o em um lobo (ou algo do tipo). As Chaos Esmeralds se espalham por diferentes partes do mundo, e ao mesmo tempo Eggman dispara um raio na Terra, que separa os continentes na esperança de libertar Dark Gaia, um monstro muito antigo que estava adormecido no centro da Terra. O plano dá certo e logo Sonic é jogado lá embaixo novamente, onde acorda e encontra Chip. Juntos, os dois saem para para encontrar as Chaos Esmeralds e pôr o mundo em ordem novamente. Yup, essa é a história. Ela se desvia muito do que Sonic costumava ser lá no Mega Drive, mas estranhamente consegue funcionar e até ser boa, de certa maneira. Mas não possui nenhum atrativo para jogadores mais velhos, visto que a narrativa é infantil e pode simplesmente não ter sentido pra alguns. É mais simples do que a do jogo anterior (Sonic Next-Gen), e isso é bom.
Nota: 6 - Apesar de ser bem contada, às vezes parece que simplesmente não combina com a série. Tenta ir alto e até mesmo realizar algo épico, mas falha. Pelo menos ela é boa na maioria do tempo.

Gráficos - Simplesmente matadores. Se conhece o trabalho da Sega, mesmo que um pouco, sabe que ela nunca desaponta nesse quesito. O jogo usa a Hedgehog Engine, que consegue criar gráficos belos e impressionantes. Todos os personagens estão extremamente bem modelados, assim como os cenários, e ver o Sonic correr rapidamente por cenários super detalhados é de tirar o fôlego. As cutscenes são muito bem feitas e as CG's apresentam um detalhamento fora de série. Foi uma grande evolução desde Sonic Next-Gen. Nesse quesito, nada a reclamar. Um ponto adicional também vai para as pessoas, que deixaram de ser super realistas e agora tem um estilo muito mais cartunesco, que combina com a série muito mais do que os anteriores.
Nota: 9 - Gráficos vivos, bonitos e impressionantes. Junte tudo isso com o melhor modelo de Sonic em anos e temos um vencedor.

Nãão, mais um jogo de bosta nããão!!
Som - Quase todos os personagens são bem dublados - às vezes temos algum exagero, mas acontece -, e quase todas as vozes funcionam bem. Tirando a do Chip, que consegue ser completamente irritante e dá vontade de jogar o controle na parede. Novamente, acontece. Depois temos a trilha sonora. Agora me diga a verdade: você já viu algum jogo de Sonic que tem uma trilha sonora ruim? Pois é, eu também não. O jogo possui músicas simplesmente fantásticas que elevam a experiência e, depois de certo tempo, acabam viciando. Destaque vai para a Endless Possibilities, música tema do jogo. Enquanto tudo é muito bom e bonito, ainda temos alguns dubladores irritantes que simplesmente não funcionam. E a trilha sonora não pode compensar todo o dano que eles causam para nossos ouvidos. Uma pena.
Nota: 7,5 - Ótima trilha sonora, mas vozes exageradas acabam estragando o clima. Chip, morra. Por favor.

Gameplay - O maior desastre do jogo acontece aqui. Enquanto tudo parece funcionar bem, a Sega tem o prazer de cagar no gameplay só pra ver a cara de frustração dos jogadores. Vamos começar pela atração principal do jogo: ele é dividido em dois tipos de fase: a versão com Sonic normal e a versão com o Werehog, o lobinho mau. A versão com o Sonic é, basicamente, um jogo de corrida: você corre por cenários sem parar até chegar ao final. Isso, é claro, morrendo dezenas de vezes no caminho. Você pode pular, deslizar no chão, usar o Homing Attack, dar boost, ir rapidamente para esquerda/direita, seguir a trilha de anéis e, lógico, correr. Tudo funciona bem e responde direito, mas simplesmente não combina com a franquia. Sonic, um personagem que construiu sua fama em platformers inteligentes, com puzzles e bons desafios se transforma em um jogo de corrida. Você vai morrer, mas não é porque é difícil, é porque tudo passa rápido demais. E os inimigos? Eles quase não existem: ficam parados esperando pra morrer. Ele corre em uma velocidade insana que exige um tempo de resposta que o jogador simplesmente não vai ter na primeira tentativa. Tudo se resume à morrer, tentar, morrer, tentar...e continuar fazendo assim até decorar a fase. Frustrante ao extremo. E aí temos o gameplay com o Werehog, que tenta ser uma espécie de platformer, mas falha miseravelmente. Você pode correr, pular, bater (isso mesmo, socar), se agarrar em objetos, etc. Isso sem falar da estranha habilidade dele de esticar os braços, coisa sem explicação nenhuma. O problema é que o gameplay, mesmo funcional, quebra o clima e destrói tudo que o jogo tinha criado antes: você está correndo à toda velocidade e, do nada, vira um lobo lento, sem carisma e que só serve pra distribuir socos em criaturas da noite. E o maior problema de todos é que, enquanto as fases do Sonic duram 5 minutos, as do Werehog duram 30. E você ainda precisa coletar medalhas que são obrigatórias para abrir outras fases. Frustração na certa.
Nota: 3 - Foge de tudo que tornou a franquia um sucesso e consegue ser irritante, tanto de dia quanto de noite. Você jogará mais com o Werehog do que com o próprio Sonic, e isso é inaceitável.

Se fode aew nerdão.
Comentários finais - Sonic Unleashed é um jogo diferente, aposta alto e acaba caindo com força de cara no chão. Ele provavelmente irá agradar os fãs da série, mas é estranho para os jogadores que não estão acostumados com a franquia. O gameplay é frustrante, e é preciso muita força de vontade para chegar ao final. Como fã, eu daria uma nota maior, mas como crítico ele possui erros que eu simplesmente não posso deixar de lado.
Nota: 5 - Mais uma tentativa frustrada da Sega de inovar e, apesar de conseguir se sair muito tem em alguns quesitos, falha em outros essenciais. Uma pena, Sonic, mas não foi dessa vez.

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Confira um gameplay do jogo:



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BÔNUS: Gosta muito do personagem e gostaria de ter ele na sua casa? Bah, isso é muito simples. Tudo que você tem que fazer é baixar esse papercraft oficial lançado pela Sega, imprimir, recortar e montar! Gostou? Então não perca tempo. Você pode ter tudo isso por pequenas parcelas de...err...digo, baixe e imprima. É.



Clique AQUI para baixar.

Gostou? Gostaria de ver algum jogo analisado aqui? Comente!

Leonardo P.

Nova postagem RIARIA

Testando a fonte padrão do blog.

Essa postagem é um publieditorial -n









Mario vs Sonic

Artigo maneireenho pra testar uma idéia. Se não gostou morra.
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Mario                                                        Sonic

Popularidade                                                 Popularidade
Mimimimimimimiiimii            0x0            Mimimimimimimimimimi

Novo template maneirinho e moderninho com o bigodudo que revoluciou a indústria e sim, essa é apenas mais uma postagem sem sentido

Novo template bonitinho e cuti-cuti do blog. Aproveitem enquanto podem \z

Yeah.