E aí manolada, tudo bem? Semana passada eu comprei o jogo Naruto Ultimate Ninja Storm 2 - disponível para Xbox 360 e PS3 - e comecei a jogar desesperadamente para terminá-lo e, claro, analisar aqui. Jogo terminado, análise escrita. Não perca tempo e confira:
Naruto exibindo seu novo lápis de olho. Arrasou! |
Nota: 9 - O jogo cobre uma grande parte da história e conta ela de maneira detalhada e cativante, saindo na frente de todos os outros jogos baseados em animes/mangás. Narrativa quase perfeita.
Gráficos - Sabe aquela velha técnica de Cel Shading? Isso, aquela que faz as coisas parecerem que são de um anime/desenho. O título pega essa velha técnica e consegue levá-la ao extremo. Esqueça tudo que você já viu em jogos passados: esse é um dos títulos mais bonitos da geração. O design dos personagens é extremamente fiél - o mais fiél até agora, diga-se de passagem - e você vai ficar simplesmente de boca aberta ao passar pelos lindos cenários que parecem ter saído das páginas de um mangá. E o jogo ainda usa alguns ângulos de câmera ousados, que destacam ainda mais o poder dos gráficos que ele possui. Eu sempre digo que gráficos não são tudo e que a diversão sempre deve vir primeiro, e é verdade. Mas, quando vemos algo desse tipo, não dá pra fazer nada além de desejar que todos os outros jogos fossem dessa maneira.
Nota: 10 - Para um jogo baseado em anime os gráficos ficaram perfeitos. Você vai sentir como se estivesse dentro de um episódio e os fãs, sem dúvida, não terão do que reclamar. A série já havia chamado a atenção quando chegou ao PS3 como um exclusivo, e agora está de volta ainda melhor. Ratos de gráfico, corram e aproveitem!
A fúria do emo. |
Nota: 8 - Enquanto as vozes japonesas conseguem ser super boas, o jogo perde dois pontos nesse quesito por causa da horrível dublagem americana e a trilha sonora capenga. Morram, dubladores americanos. Morram.
Gameplay - A cereja do bolo do ninja Naruto (?). Bom, vamos começar explicando os modos, assim como os controles: Primeiramente você tem o modo Story, que - veja só! - te deixa jogar os acontecimentos da história do anime. Quem jogou o anterior vai notar uma grande mudança que, sem dúvida, irá te deixar decepcionado (ou alegre, nunca se sabe): você não possui mais um "mundo aberto". Aquela Konoha gigantesca, que te deixava pular em prédios e andar por aí feito um sonso foi dividida em partes, que usam ângulos fixos de câmera e não permitem muita exploração. O mapa é bem grande, mas perde um pouco da graça com isso. Apesar de parecer chato no início, não se engane: é realmente chato. Mas você logo se acostuma e não vai nem ligar, porque as lutas, no fim, são mais importantes do que a exploração inútil. Por isso ele é um jogo de "luta", e não "exploração inútil". Ainda assim, uma grande perda. O mapa, como era de se esperar, tem várias localizações e missões secundárias. Enquanto as missões principais são ótimas as secundárias são uma birosca, na falta de termo melhor. Uma delas inclui recuperar mais de 30 bonecas amaldiçoadas que assumiram a forma de seus companheiros (?). Outras são coisas mais simples - mas nem por isso menos estúpidas - como entregar coisas e assim por diante. Uma reclamação vai para o sistema de replay de lutas da história principal: aquelas lutas extremamente fantásticas, recheadas de quick-time events. Você não pode jogá-las novamente ao terminar alguma delas. Ao invés disso, tem que sair perambulando o mapa tentando achar Memory Crystals, que deixarão elas disponíveis para se jogar novamente. Isso sem dúvida é um estímulo para que o jogador explore o mapa e conheça seus segredos - e existem bastante -, mas não é muito interessante de se fazer. Depois temos o modo Free Battle, que te deixa escolher os personagens que quiser e lutar livremente, seja com amigos, sozinho, com um personagem ou até mesmo três. Se você não quiser jogar o modo história, também pode liberar os personagens que faltam jogando o Free Battle, mas é bem mais trabalhoso. Na batalha você pode correr, carregar seu chakra, bater, lançar shurikens/kunais, defender e, se estiver com mais de um personagem, chamar seus amigos para aquela "ajudinha especial" - sim, estou falando da voadora. O que parece ser um sistema de combate simples logo se torna extremamente complexo e profundo, exigindo muitas horas de treino até conseguir ser um verdadeiro ninja nas batalhas - "ninja", sacou? Há! São várias as combinações e combos que se pode realizar, e é realmente muito divertido jogar horas e horas sem parar. Depois temos o modo online, em que você luta contra oponentes do mundo todo e testa suas habilidades. Mesmo depois de zerar o jogo ainda vai ter um fator replay muito alto, e você vai tentar voltar não apenas para achar os colecionáveis, mas também para disputar algumas lutas descompromissadas. Claro que nem tudo eu posso explicar aqui (você já deve estar cansado de ler à esse ponto), mas tudo funciona extremamente bem e o gameplay é quase perfeito. Comparando com os jogos antigos do ninja loirinho, é o melhor sem dúvida. E, para um jogo, ter um gameplay que funciona é essencial.
Nota: 8,5 - Sistema de combate complexo e profundo, viciante e, acima de tudo, divertido. Alguns irão lamentar a perda do "mundo aberto", mas no fim não fez muita diferença. Perfeito para se jogar, seja com amigos ou sozinho.
Vica ligado no corte jae. |
Nota: 8,8 - Nova aventura impressiona em todos os sentidos e de todas as maneiras. Consegue superar o primeiro, sendo o melhor jogo de Naruto. De todos. Recomendado!
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Confira o gameplay de uma boss battle:
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Leonardo P.