Gameplay - PES 2011


E aí galera. Hoje eu trago meu primeiro gameplay no blog com o Pro Evolution Soccer 2011 da versão PC. Se tratando de PES, não há o que comentar sobre. Confiram:



Rafael S.


Análise - Street Fighter Alpha 3 Max


Rapidinha
Gênero: Luta
Desenvolvedora: Capcom
Plataforma: PSP

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Jogue fliperama sem sair de casa


Todo mundo sabe como a Capcom usa uma marca, lança inúmeras versões com pequenas modificações e ganha MUITO dinheiro com isto. Este caso não é diferente, mas as modificações são de fato muito favoráveis. Street Fighter Alpha 3 Max é como ir a um fliperama sem sair de casa e é sem dúvida a melhor adaptação do jogo, superando até mesmo a própria versão arcade.


Street Fighter Alpha 3 (ou Street Fighter Zero 3 Double Upper na versão japonesa) não deixa de ser as versões de GBA e a versão de Playstation juntas, sem gráficos improvisados, músicas irritantes ou jogabilidade confusa. O jogo se aproxima muito da versão Arcade em todos os detalhes, inclusive no modo 6 botões, tendo assim que se usar os botões L e R, o que o torna o gameplay um pouco complicado.

O jogo conta com quase 40 personagens incluindo os 12 clássicos de Street Fighter II e os 4 acrescentados na versão Super, e também alguns personagens do primeiro Street Fighter e Street Fighter III. Há também uma personagem nova e sem graça chamada Ingrid retiradada do mais sem graça ainda Capcom Fighting Evolution.

Além de muitos personagens o jogo conta com inúmeros modos de jogo. Fora os modo já tradicionais como Arcade Mode e Survival Mode, ele conta com um modo exclusivo chamado Variable Battle, o famoso "TAG" onde se pode jogar em duplas (não simultaneamente). E os modos mais peculiares, o Dramatic Mode, um 2x1 (um controlado pela CPU e você contra outro controlado pela CPU) chega a ser um modo meio sem graça em certos pontos, e o meu favorito, o Reverse Dramatic Mode, onde são 2 personagens controlados pela CPU contra você, o que chega a altos níves de desespero e tensão.


Como muitos já devem saber, Street Fighter é adaptado pra todos os tipos de jogadores e possui um sistema de "barras de especiais" diferentes dependendo do seu tipo de jogo. Mas o que serviria pra unificar os jogadores acaba os separando mais ainda, pois o torna desequilibrado.

O jogo chega bem perto da versão Arcade em gráficos, os personagens possuem as mesmas sprites, e graças a preguiça da Capcom, boa parte deles tem as mesmas sprites do Capcom vs SNK 2 mas, felizmente, muito bem redimensionadas. O jogo conta com novos cenários além dos mesmos da versão arcade, mas neste se percebem modificações na quantidade de frames/sprites do fundo, mas nada que atrapalhe o jogo.

Em relação ao som não dá pra elogiar, mas também não dá pra falar mal, as vozes soam roucas comparado ao original e foram retiradas algumas vozes e sons de golpes. Já as músicas são as mesmas e com ótima qualidade, mas elas também não são grande coisa.


Pra finalizar, eu como grande fã da série o achei o mais próximo da perfeição de um jogo de luta, e embora tenha muitos defeitos é compensado pelos acertos.
É um jogo pra se jogar pela vida inteira devido aos vários modos de jogo, altamente recomendável pra todos os fãs de jogos de luta e pra todos que acham que portáteis não combinam com jogos deste estilo.

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O Veredicto
História: 6.5 -
Confusa, ilógica e não tem sentido algum. Mas como não é o ponto do jogo, não faz diferença.
Gráficos: 9 - Idênticos a sua versão original.
Som: 8 - As músicas estão em ótima qualidade, mas os sons não seguem a mesma linha.
Gameplay: 9.5 - Agradável e muito funcional, há vários modos e jeitos de se jogar antes do jogo perder a graça.
Nota final: 8.2 - Muito bom. Recomendado!

Confira um gameplay do jogo:



Rafael S.


Análise - Marvel vs Capcom 3


Rapidinha
Gênero: Luta
Desenvolvedora: Capcom
Plataforma: PS3 | Xbox 360

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Jogue o jogo no console, jogue o jogo na estante

Eu geralmente tento não criar uma grande expectativa em cima de nenhum jogo - o chamado hype - simplesmente porque nenhum título consegue alcançá-la. Alan Wake e Gran Turismo 5 são belos exemplos de jogos que fizeram um grande alarde, mas não entregaram o esperado. Vítimas do próprio sucesso, como eu gosto de chamar. Marvel vs Capcom 3 foi um desses: criou uma expectativa enorme e deixou milhares de fãs de jogos de luta/quadrinhos salivando ao redor do mundo, só pra acabar caindo numa armadilha que ele mesmo armou. Uma decepção, em poucas palavras.

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Eu não preciso dizer que o segundo era fantástico, que era um dos melhores jogos de luta já feitos ou que as pessoas continuam jogando-o ainda hoje, dez anos depois. Você sabe disso. O erro de Marvel vs Capcom 3 foi dar a idéia de que seria algo ainda melhor do que isso, de que seria revolucionário. Os trailers mostravam Dante, Deadpool e Wesker em toda sua glória. Outros novatos, como Viewtiful Joe, Arthur e até mesmo Amaterasu prometiam, e o jogo era constantemente elogiado pelos sites espalhados pela internet. Eu mesmo não consigo dizer o quanto estava animado com o título. Até ele lançar. Marvel vs Capcom 3 é, em resumo, um jogo de luta vazio e sem muito conteúdo, divertido no tempo que dura, mas sem grandes atrações que garantam a sua volta - ou simplesmente justifiquem a compra do título.

O sistema de combate, parte mais importante de um jogo do gênero, recebeu uma repaginada. Ele ficou mais simples e amigável para os novatos, e esse é o primeiro e um dos principais problemas. Primeiro, o jogo está fácil demais. Jogue no modo Simple - que, aparentemente, foi feito pra pessoas com sérios problemas que mal sabem apertar um botão - e você vai fazer combos fantásticos, usar especiais e acabar com todos os inimigos... sem fazer praticamente nada. Eu não acho ruim que o jogo tente atrair um novo público, mas é uma maneira ridícula de fazer isso. É como se subestimassem os jogadores, eu não creio que ninguém jamais precisaria daquele modo pra conseguir jogar - à não ser que você seja uma criança com menos de 5 anos, mas isso é outra história.

E então temos o modo Normal que, aparentemente, deveria ser normal. Mas acontece que ele também é fácil demais. Primeiro, você só tem três ou quatro botões de ataque. Você pode fazer combinações, chamar seus amigos e usar os ataques extremamente exagerados que cobrem a tela inteira - embora causem mais dor de cabeça do que dano no oponente. Mas continua fácil demais, nada é complicado, é um sistema sem profundidade. Apertando um botão você faz um especial triplo super exagerado e acaba com todo mundo. Pra exemplificar, eu decidi deixar minha irmã, de 8 anos, jogar comigo. Ela foi capaz não apenas de fazer combos normais, mas também aéreos e até mesmo usar os especiais. O que dizer?

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Além disso, o jogo é desequilibrado. Quer vencer todas? Fácil, pegue o Sentinela, aprenda um combo com ele e nada mais ficará no seu caminho. O mesmo se aplica para outros personagens, como o Wesker. A variedade de personagens, que deveria ser boa, acaba tendo um efeito contrário. Você só vai ter dificuldades com o jogo se nunca tiver pego um controle antes. E não, isso não é um exagero. Pra falar a verdade, acho que é possível ganhar mesmo sem saber o que um videogame é - é pra isso que existe o modo Simple, no fim das contas.

De fato, o jogo todo é um vazio. Você pode ir no Arcade, Online, Training, Versus e... bem, é isso. O jogo não tem nenhum modo adicional realmente interessante. Ao invés disso, tem uma galeria capenga onde você pode ver o modelo dos personagens e visualizar informações óbvias e até mesmo absurdas (segundo o jogo, Arthur, de Ghosts 'n Goblins, é mais inteligente e mais forte que Spider-Man). Nada garante um fator replay extenso como o do segundo jogo, e ele perde a graça antes que comece a ter alguma. Mesmos cenários, mesmos adversários, mesmos ataques toda hora. Ele diverte durante alguns minutos, mas não dura muito até ser deixado de lado.

Ainda nesse ponto, é bom olhar para o elenco de personagens. Cerca de 56 faziam parte do jogo anterior, e agora foram reduzidos para 36, se não me engano. Desses 36, mais da metade não apresentam nada novo. Aqueles como Spider-Man ou Captain America, de jogos anteriores, continuam a mesma coisa, e alguns dos novatos, como Viewtiful Joe e Zero, foram arrancados na cara dura de Tatsunoko vs Capcom (sendo que até mesmo Ryu, presente nas outras versões, foi tirado de TvC). O jogo não mostra nada além do que já tinha sido visto há 10 anos atrás, salvo algumas exceções. Além disso, ele deixa muitos personagens bons de fora e aposta em outros que ninguém - repito, ninguém - queria. Eu, pelo menos, não lembro de ter visto alguém chorando para a X-23 ou a She Hulk estarem no jogo.

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O jogo aposta num visual diferente e tenta dar a impressão de "quadrinho vivo", de algo que saiu das páginas de uma HQ. É um visual bonito, isso eu não posso negar. Apesar de alguns modelos feios (como o de Amaterasu), a maioria dos personagens são bem modelados e os cenários cheios de detalhes. É difícil, no entanto, seguir toda a ação que está acontecendo na tela. O jogo fica uma bagunça quando um especial triplo está sendo executado ao mesmo tempo em que um arco-íris se move ao fundo do cenário e os pássaros voam acima de uma rajada gigantesca de energia com o oponente invisível no meio de tudo aquilo.

Mas um jogo de luta precisa divertir e, nessa parte, eu aprecio o esforço de Marvel vs Capcom 3. Ele tenta, de verdade. Ele traz personagens conhecidinhos, especiais totalmente bizarros, um visual bonito e um sistema online. Eu não diria que Marvel vs Capcom 3 merece ser a continuação do segundo título - ele se distancia demais do mesmo. Eu não diria, também, que ele é um dos melhores jogos de luta da geração. Pra ser sincero, eu não sei o que eu diria. E é nessas horas, quando parece difícil encontrar algum elogio pra fazer ao título, que você percebe que algo realmente está errado.

Eu sinto como se todo mundo estivesse sendo pago pra falar tão bem sobre o jogo. Ele simplesmente não merece. Marvel vs Capcom 3 é um bom passatempo, e vai te divertir por uns dois ou três dias antes de ficar jogado na estante e você voltar para Super Street Fighter IV. Para os fãs mais hardcore (fanboys) ele vai valer à pena, mas para o resto do pessoal, sai mais em conta alugar ou pegar emprestado do que gastar todo seu dinheiro no título. Talvez mais personagens sejam incluídos por DLC, talvez os problemas sejam solucionados por updates, talvez o jogo melhore no futuro, mas isso não me importa. Marvel vs Capcom 3 deve ser julgado como é e, sendo como é, não vale à pena.

O Veredicto
Gráficos: 8 - Bonitinhos, mas confusos. Além disso, alguns personagens têm modelos simples demais e/ou feios demais.
Som: 8,5 - Personagens bem dublados, frases legais e algumas provocações maneirinhas. Nada demais, no entanto.
Gameplay: 6,5 - Faça algo estupidamente fácil para atrair os novos jogadores, mesmo que a franquia seja amada pelos antigos. Quem liga, né?
Nota final: 7.6 - Bom.

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Confira um gameplay do jogo:



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Leonardo P.


Análise - Okami


Rapidinha
Gênero: Ação/Aventura
Desenvolvedora: Ready at Dawn
Plataforma: Wii

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Um dos melhores títulos do Wii... é um port de um jogo de PS2

Às vezes os videogames podem ficar repetitivos. Quando você se cansa dos shooters, platformers, puzzles e afins que parecem ser sempre a mesma coisa, isto é. Okami é um daqueles jogos que vêm mudar essa cena. Com um estilo artístico original, uma história complexa e quase 30 horas de jogatina, o jogo traz muito mais valor do que a maioria dos títulos atualmente no mercado. E, no fim, você não tem escolha à não ser amar cada minuto que gastou com o jogo.


Nele você controla Amaterasu, encarnação da deusa do Sol, e deve, junto com seu parceiro Issun, acabar com o mal de 100 anos atrás que voltou para destruir toda a vida existente. Parece simples, mas não é. É impressionante como a história ganha profundidade à medida em que mais e mais elementos vão sendo jogados na sua direção, e como você deve prestar atenção em todos os detalhes se quiser entender tudo o que se passa. É preciso paciência, também, já que o jogo inteiro acontece em um ritmo bem lento e nada se resolve rapidamente. Exige dedicação, mas todo o seu esforço é bem pago quando você termina o jogo sabendo não só o presente, mas também o passado e até o futuro dos personagens.

Ainda assim, todo esse esforço pode acabar não acontecendo porque, se você não tiver a paciência pra aguentar todo o falatório - muitas vezes desnecessário - pode acabar desistindo antes da metade do jogo. A história, além disso, parece nunca acabar. Quando você pensa que derrotou o chefe de todos os chefes, o jogo diz que é "apenas o começo". É frustrante, e isso depois de mais de 20 horas de gameplay. O jogo também cai nas graças de alguns dos velhos clichês, tornando-se completamente previsível em alguns momentos. Alguns personagens aparecem só pra fazer cena e outros, que pareciam super importantes no começo da jornada, são deixados pra trás sem explicação nenhuma.

É impossível negar, no entanto, que o roteiro é extremamente bem construído. Ele nunca fica previsível demais e você nunca imagina como será o final. E, levando em conta que isso é algo que poucos títulos hoje em dia conseguem - ou pelo menos tentam conseguir -, Okami realmente se destaca.


Okami é um jogo de aventura dividido em duas partes: a exploração, de quando você anda por cenários gigantescos tentando cumprir seus objetivos, e o combate, quando você vai cara a cara com os inimigos e mostra quem manda (ou não). Quando não se está em combate, é preciso andar pelo mapa gigantesco em busca de objetivos para continuar seguindo a história, e também achar as 13 técnicas divinas que Amaterasu havia perdido no seu retorno. Essas técnicas são úteis tanto no combate quanto na exploração, e são feitas usando o Wii Remote como um pincél. Embora funcione na maioria do tempo, é um controle problemático. Nem tudo sai como você quer e o Wii Remote simplesmente não ajuda, visto que não é o controle mais preciso do mundo.

Isso é um problema constante, visto que você precisa utilizar essa técnica praticamente o tempo todo, seja pra resolver puzzles, pra atacar os inimigos ou simplesmente pra subir uma plataforma. Fica divertido quando você se acostuma com esses problemas e descobre uma maneira de contorná-los, mas não dá pra esconder o fato de que simplesmente não funciona direito. Os cenários do jogo são enormes e incrivelmente bonitos, você realmente tem vontade de explorar e descobrir o que há por trás de tudo aquilo. O jogo também te deixa aperfeiçoar suas habilidades com as orações que você ganha ao ajudar as pessoas, e até mesmo ganhar novas, indo ao dojo.

Ainda é preciso escolher a arma certa para cada tipo de situação, assim como a arma secundária, e os itens que você quer comprar. Caso você ainda não tenha entendido, estratégia é um papel fundamental na hora de jogar Okami. Não se trata apenas de sair correndo por aí como um louco. Seu objetivo primário é restaurar as Guardian Saplings, árvores que podem restaurar as áreas contaminadas pelo mal. Como é de se esperar, várias missões secundárias aparecem logo no começo. Essas missões também acabam sendo um problema, já que muitas vezes te dão objetivos vagos e te deixam sem idéia do que fazer. A saída é ir procurando pelo mapa estupidamente grande até encontrar o que procura ou sair em busca de um santo detonado na internet.


O combate também se mostra insatisfatório, já que o Wii Remote, mais uma vez, prova que não é o controle certo pra esse tipo de coisa. Para atacar os inimigos é preciso chacoalhar o controle com cuidado pra poder fazer combos. Chacoalhe rápido demais, e você erra. Faça lento demais e o resultado é o mesmo. Chega a ser frustrante, e o combate envelhece rápido. Os novos inimigos não apresentam muito desafio e todas as batalhas parecem a mesma coisa. As diferentes armas e itens trazem um pouco mais de diversão mas, no fim, é simplesmente inegável que esse é um sistema falho.

Um dos maiores atrativos de Okami é definitivamente o seu visual. É algo bem único, com um estilo pincelado e que, apesar das limitações gráficas do Wii (e de ser um port direto do PS2 sem quase nenhum melhoramento nessa área) é completamente original e lindo. Cada cenário foi construído com um grande esforço, é notável, e são tantos detalhes que fazem a experiência ainda melhor. É decepcionante, porém, que ele não se diferencie muito do que foi visto no PS2 - podendo até ser visto como um jogo do mesmo pelos mais desavisados. É um belo exemplo de como tirar o máximo de um console limitado como o Wii, e o resultado é um produto que não fica devendo muito para os concorrentes poderosos em questão de beleza. Okami é uma obra de arte.

O jogo faz um ótimo trabalho no som, trazendo músicas que servem para todos os momentos, sejam eles de empolgação, alegria ou tristeza. Apesar de nenhum personagem ter voz, a trilha sonora consegue fazer todo o trabalho sozinha. O jogo é bem engraçado, aliás (coisa rara de se ver, visto que essas tentativas de humor normalmente terminam em desastre, como Sonic Colors), e consegue equilibrar perfeitamente momentos de tensão e descontração. Seja andando pelos mapas gigantescos ou lendo os imensos diálogos, você nunca vai ficar entediado.


Tem gente que diz que videogame não é arte. E existem jogos como Okami pra provar o contrário. Seja você um fã de RPG, jogos de ação/aventura ou qualquer outro gênero, essa é uma daquelas experiências obrigatórias. Okami busca inspiração em várias fontes e, ainda assim, traz algo original e que dificilmente será visto novamente. Com certeza vale a pena olhar esse que é, ao meu ver, um dos melhores jogos já feitos.

O Veredicto
História: 9 - Interessante e bem escrita, mas acontece num ritmo lento demais e tem muito falatório, o que vai tirar a paciência de alguns.
Gráficos: 9,5 - Apesar de não se distanciarem muito da versão de PS2, é impossível não amar o visual do jogo.
Som: 8,5 - Boa trilha sonora que consegue compensar a ausência de falas, mas que pode dar uma sensação de repetição em alguns momentos.
Gameplay: 7 - Wii Remote causa problemas, mas nada que tire a diversão do jogo. Bem, só um pouco dela.
Nota final: 8.5 - Ótimo. Recomendado!

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Leonardo P.


Análise - Super Scribblenauts


Rapidinha
Gênero: Puzzle
Desenvolvedora: 5th Cell
Plataforma: DS

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A primeira coisa a se pensar em jogos de DS geralmente sempre são jogos super coloridos (Pokémon) ou jogos de RPG com mais de 262 horas de gameplay (ou seja, Pokémon). Mas Super Scribblenauts não chega a ter nada ver com quaisquer outro jogo já visto (a não ser com seu antecessor) e, apesar de ter gráficos simples e bonitos, não deixa de investir na diversão. A imaginação é o limite em Super Scribblenauts!


O objetivo é o mesmo do anterior, usar objetos que possam auxilar você nas missões e assim conseguir a Starite (item que lhe permite terminar a fase). O jogo também te recompensa com Ólares (a moeda do jogo), que você pode gastar comprando novos personagens jogáveis que vão desde o Presidente Obama, George Washinton, Cleópatra e Shakeaspere até Deus. Há melhoras no controle em relação ao jogo anterior, onde você pode escolher usar as setas ou a stylus para controlar o Maxwell e, assim, resolver os problemas sobre tentar controlá-lo e acabar se ferindo ou destruir algo vital da fase.

O modo principal é bem simples, viajar planetas e resolver problemas. Você tem um caderno e um lápis mágico. Qual seria graça de usar uma simples escada pra subir uma parede muito alta? Por que não usar um avião, um jetpack ou até mesmo um tubarão gigante alado czarista?



As grandes inovações também são o fato de se poder usar adjetivos, assim você pode não somente criar um gato ou uma criança como também um gato grande e uma criança fedida. A outra seria o fato de ter a opção de idioma em português, que facilita muito o gameplay. No entanto em certos aspectos os adjetivos devem ser usados antes dos substantivos e muitos adjetivos femininos não estão presentes, sem falar em certos problemas na tradução como queso (queijo em espanhol), mas nada disto atrapalha o gameplay. Outro ponto forte também são os méritos, pois mesmo que você termine todas as fases ainda pode voltá-las pra se divertir (ou não) tentando conquistá-los.

Também há um modo de criar suas própias fases com vários temas e objetivos totalmente customizáveis, no entanto o número de fases que você pode criar e salvar são apenas 4.

Toma isso vadia.

Como o jogo se consiste em usar somente a imaginação, certos pontos são praticamente muito complicados de se passar, pois você pode acabar criando algo que ao invés de te ajudar, atrapalha. Mas se você não gosta muito de ficar quebrando a cabeça e ficar criando coisas o jogo também se disponibiliza de dicas, que são compradas com os Ólares anteriormente mencionados. O que também pode ser um dos problemas já que você pode comprar uma dica de algum ponto que você já passou e assim gastá-los à toa.

Pra finalizar, é um jogo indispensável pra quem tem um Nintendo DS, um jogo bem diferente, divertido, com músicas e gráficos agradáveis, recomendado.

O Veredicto
História: N/A - Não tem.
Gráficos: 7 - Simples e bonitos, entretanto nada de especial.
Som: 10 - Músicas suaves e agradáveis, sons altamente perfeitos, pois se preocuparam em usar sons para pessoas, animais, instrumentos e etc...
Gameplay: 9 - Não há outra definição a não ser "divertido", mas ao longo das fases a dificuldade aumenta e diversão diminui.
Nota Final: 8.6 - Ótimo. Recomendado!

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Confira um gameplay do jogo:



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Rafael S.


Análise - Punch Out!!


Rapidinha
Gênero: Luta
Desenvolvedora: Next Level Games
Plataforma: Wii

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Eu sempre gostei do Punch Out!! original, aquele mesmo que saiu para o Nintendinho em 1987. Gostava dele por ele ser divertido, nada mais do que isso. Com o anúncio do remake do jogo eu fiquei animado. Porém, como eu não tinha o Wii, eu pude me conter assistindo vídeos. Nem sequer joguei na casa de amigos ou parentes. Agora que eu tenho e já zerei o jogo posso dizer se os 22 anos de espera por um remake, valeram a pena.
Você não sabe o que te aguarda Little Mac
Little Mac é um boxeador que, junto com a ajuda de seu treinador Doc Louis, visa ser o campeão dos campeões no boxe. Para isso, ele tem que enfrentar lutadores de diversas partes do mundo. Na versão para Wii cada um dos personagens ganhou personalidade e agem de acordo com a região onde moram.

Apenas um personagem novo dá as caras nesta versão, ele é Disco Kid. São no total três circuitos, o Minor Circuit (Glass Joe, Von Kaiser, Disco Kid e King Hippo), o Major Circuit (Piston Honda, Bear Hugger, Great Tiger e Don Flamenco) e o World Circuit (Aran Ryan, Soda Popinski, Bald Bull, Super Macho Man e Mr. Sandman).

Como cada um tem uma estratégia única para ser derrotado, fica difícil de ganhar de um personagem logo na primeira vez que você joga com ele. Em umas três ou quatro lutas já dá para saber as técnicas para escapar dos socos e golpear na hora certa. Mas varia muito, chegando nas lutas finais você passará dificuldade mesmo sabendo as técnicas.
sse daí é o quarentão Von Kaiser, um dos personagens mais fáceis do jogo
O jogo não é fácil. Das 80 lutas que eu disputei, eu ganhei apenas 13. Porém, se for rápido, conseguirá terminar o jogo em uma tarde. Nele temos o modo carreira, onde você passa por cada um dos três circuitos derrotando os lutadores. O modo de exibição serve mais para quando você não tiver mais o que fazer no modo carreira ou caso queira praticar com um personagem que é impossível de ser derrotado.

Tem também o Head-to-Head, lá você poderá lutar contra pessoas de outras partes do mundo através da Nintendo Wi-Fi Connection. Mas nem tudo são flores em Punch Out!!, os golpes que os personagens vão te dar podem ser previsíveis. Como por exemplo em uma luta com Mr. Sandman, ele te dá dois socos por cima com a esquerda e no terceiro ele finge e depois golpeia com a direita. Isso eu pude comprovar com mais de 20 lutas contra o mesmo. E não para por aí, a maioria dos golpes que os lutadores não usaram contra você quando eles ainda não tinham caído, eles usam na primeira vez que voltam.

Antes de enfrentar um personagem novo pela primeira vez, é passado um pequeno vídeo dele. Não é bem um vídeo, é mais algumas imagens com uma música de fundo bem típica da região de onde ele é. E no modo carreira, com o passar de cada circuito, também é passado um vídeo, dessa vez mostrando o treinamento de Little Mac. O vídeo é quase idêntico nas três vezes em que é passado e tem uma movimentação bem tosca dos personagens.

"O próximo será você"
Os gráficos do jogo dão um show de bola, possuem um visual cartunesco, são coloridos e vibrantes. A torcida não aparece direito, o que aparece no fundo são pessoas de preto se balançando e vibrando (ihh..). O que ajuda bastante pois não confudem nem com o Mac, nem com o lutador que fica na frente de Mac. O juiz mudou em relação ao que era visto em Punch Out!! do NES, antes ele era bem parecido com Mario, agora ele tem mais cara de ser um juiz de boxe.

O som também é uma coisa que é boa, como cada personagem é de uma região, as vozes tem o sotaque da região. Até o tom de voz de cada um combina bem com o personagem. E como já era de se esperar também, os barulhos que saem quando cada soco é dado, são aqueles já comuns em desenhos e seriados. Como aquele antigo do Batman, se lembra?

Wii Remote e Nunchuk + Boxe são uma combinação perfeita. Agradam até um certo ponto, digo isso porque como o jogo vai ficando mais rápido ao longo da carreira, você terá que fazer movimentos mais rápidos e precisos do que nunca. Isso acaba fazendo você ir para a jogabilidade com o controle deitado, que é muito parecida com a do NES. Também tem como se jogar com a Balance Board do Wii.
Disco Kid no céu com.. as estrelas
Depois de 22 anos, Punch Out continua divertido. Os gráficos se encaixaram bem com o estilo de jogo e a jogabilidade com o par de controle serve somente até um certo ponto, porém a jogabilidade com o controle deitado é muito eficiente. Se você gostava do jogo original, nem preciso falar que esse a compra desse é indispensável.


O Veredicto

História: N/A - Não há história.
Gráficos: 9 - Muito bons, visual bem cartunesco e com cores vibrantes.
Som: 8 - Boas dublagens e músicas bem escolhidas.
Gameplay: 8,5 - Viciante e divertido. Porém, alguns golpes se tornam previsíveis ao longo da jogatina.
Nota final: 8.5 - Ótimo. Recomendado!

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Confira um gameplay do jogo:






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Carlos