Análise - Street Fighter Alpha 3 Max


Rapidinha
Gênero: Luta
Desenvolvedora: Capcom
Plataforma: PSP

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Jogue fliperama sem sair de casa


Todo mundo sabe como a Capcom usa uma marca, lança inúmeras versões com pequenas modificações e ganha MUITO dinheiro com isto. Este caso não é diferente, mas as modificações são de fato muito favoráveis. Street Fighter Alpha 3 Max é como ir a um fliperama sem sair de casa e é sem dúvida a melhor adaptação do jogo, superando até mesmo a própria versão arcade.


Street Fighter Alpha 3 (ou Street Fighter Zero 3 Double Upper na versão japonesa) não deixa de ser as versões de GBA e a versão de Playstation juntas, sem gráficos improvisados, músicas irritantes ou jogabilidade confusa. O jogo se aproxima muito da versão Arcade em todos os detalhes, inclusive no modo 6 botões, tendo assim que se usar os botões L e R, o que o torna o gameplay um pouco complicado.

O jogo conta com quase 40 personagens incluindo os 12 clássicos de Street Fighter II e os 4 acrescentados na versão Super, e também alguns personagens do primeiro Street Fighter e Street Fighter III. Há também uma personagem nova e sem graça chamada Ingrid retiradada do mais sem graça ainda Capcom Fighting Evolution.

Além de muitos personagens o jogo conta com inúmeros modos de jogo. Fora os modo já tradicionais como Arcade Mode e Survival Mode, ele conta com um modo exclusivo chamado Variable Battle, o famoso "TAG" onde se pode jogar em duplas (não simultaneamente). E os modos mais peculiares, o Dramatic Mode, um 2x1 (um controlado pela CPU e você contra outro controlado pela CPU) chega a ser um modo meio sem graça em certos pontos, e o meu favorito, o Reverse Dramatic Mode, onde são 2 personagens controlados pela CPU contra você, o que chega a altos níves de desespero e tensão.


Como muitos já devem saber, Street Fighter é adaptado pra todos os tipos de jogadores e possui um sistema de "barras de especiais" diferentes dependendo do seu tipo de jogo. Mas o que serviria pra unificar os jogadores acaba os separando mais ainda, pois o torna desequilibrado.

O jogo chega bem perto da versão Arcade em gráficos, os personagens possuem as mesmas sprites, e graças a preguiça da Capcom, boa parte deles tem as mesmas sprites do Capcom vs SNK 2 mas, felizmente, muito bem redimensionadas. O jogo conta com novos cenários além dos mesmos da versão arcade, mas neste se percebem modificações na quantidade de frames/sprites do fundo, mas nada que atrapalhe o jogo.

Em relação ao som não dá pra elogiar, mas também não dá pra falar mal, as vozes soam roucas comparado ao original e foram retiradas algumas vozes e sons de golpes. Já as músicas são as mesmas e com ótima qualidade, mas elas também não são grande coisa.


Pra finalizar, eu como grande fã da série o achei o mais próximo da perfeição de um jogo de luta, e embora tenha muitos defeitos é compensado pelos acertos.
É um jogo pra se jogar pela vida inteira devido aos vários modos de jogo, altamente recomendável pra todos os fãs de jogos de luta e pra todos que acham que portáteis não combinam com jogos deste estilo.

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O Veredicto
História: 6.5 -
Confusa, ilógica e não tem sentido algum. Mas como não é o ponto do jogo, não faz diferença.
Gráficos: 9 - Idênticos a sua versão original.
Som: 8 - As músicas estão em ótima qualidade, mas os sons não seguem a mesma linha.
Gameplay: 9.5 - Agradável e muito funcional, há vários modos e jeitos de se jogar antes do jogo perder a graça.
Nota final: 8.2 - Muito bom. Recomendado!

Confira um gameplay do jogo:



Rafael S.

1 comentários:

Renato Dalmo disse...

Eu entendi o ponto a história é confusa, mas a história de Street Fighter deve ser abordada e abstraída com o personagem no qual se está jogando no momento e excluída a história dos outros, o protagonista é o personagem que estiver jogando na hora...

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