[Imagens] Shadow está de volta em Sonic Generations




A Sega foi generosa e compartilhou quase uma dúzia de imagens de Sonic Generations, onde vemos mais um dos inimigos que o protagonista estará enfrentando.

Se trata de ninguém mais, ninguém menos que Shadow, numa versão atual da batalha que vem direto de Sonic Adventure 2, do clássico Dreamcast.

Veja, ele será lançado na próxima terça-feira para PlayStation 3 e Xbox 360:

[Trailer] Crie seus próprios personagens em Saints Row: The Third


















A THQ lançou um novo trailer para Saints Row: The Third que não é realmente de Saints Row: The Third, mas sim da Initiation Station -- a ferramenta para criação de personagens.

O recurso deixará você criar e compartilhar diferentes protagonistas, assim como baixar aqueles feitos por outras pessoas. Ele vai ao ar no dia 1 de novembro e é inteiramente grátis, então não há do que reclamar:

[Rumor] GTA V confirmado em Los Angeles, terá mais de um protagonista


Seguindo seu anúncio oficial, a toda poderosa internet nos trouxe vários rumores à respeito de Grand Theft Auto V que podem (ou não) acabar se tornando realidade.

Ao que tudo indica fontes anônimas ligadas ao projeto confirmaram ao Kotaku que ele se passará em Los Angeles, como boatos anteriores já haviam sugerido, o que deixa a idéia ainda mais possível.

A mesma fonte revelou que haverá mais de um personagem jogável na história, embora não tenha entrado em detalhes. É possível que sejam vários protagonistas ligados por uma mesma trama ou algo do tipo, deveremos saber com o tempo.

O trailer de anúncio chega na semana que vem e, levando em conta informações anteriores, o jogo deve estar se preparando para um lançamento em 2012. Sem plataformas anunciadas no momento.

[Trailer] Dick Grayson marca presença em Batman: Arkham City



















Quem terminou Batman: Arkham City não vai ficar muito tempo sem ter o que fazer, pois o Nightwing Bundle Pack está chegando - e a Warner soltou um trailer para mostrar o que te espera.

O vídeo conta com Dick Grayson (Asa Noturna) exibindo seus movimentos de combate e seus apetrechos. De quebra, podemos dar uma olhada nos dois mapas de desafio adicionais que estarão incluídos no pacote, Main Hall e Wayne Manor.

Você poderá comprá-lo à partir do dia 1 de novembro na PSN ou Xbox Live.

Leonardo P.


Revelada a data de lançamento de Soul Calibur V



















Dia agitado para Soul Calibur V. Após revelar Ezio Auditore como um personagem jogável pela manhã, no período da tarde a Namco Bandai veio nos informar quando poderemos colocar as mãos no italiano.

A próxima entrada na famosa série de luta estará disponível no finalzinho de janeiro do ano que vem, dia 31, para o PlayStation 3 e o Xbox 360. Uma edição de colecionador com trilha sonora, vídeos dos bastidores, livro com artes e DLC exclusivo chega às lojas na mesma data.

Leonardo P.


É oficial: Sonic Generations terá versão para PC



Finalmente! Após meses de especulação e várias evidências apontando para uma versão de Sonic Generations para PC, a Sega finalmente deixou o mistério de lado e confirmou, em detalhes, que ela existe.

O jogo será lançado em várias plataformas digitais, como o Steam e, seguindo o exemplo dos consoles, possuirá suporte para 3D, conquistas e leaderboards, entre outros recursos.

Você poderá comprá-lo à partir do dia 4 de novembro, também disponível para 3DS, Xbox 360 e PlayStation 3.

Leonardo P.

DLC de Resistance 3 disponível, mapas gratuitos chegando


Não tem jeito, é só um jogo ser lançado que os conteúdos adicionais começam a dar as caras. E como Resistance 3 não é e também não será uma exceção, o DLC do jogo acaba de sair e dois novos mapas, para melhorar, gratuitos, estarão chegando para nós jogadores.

Mas antes vamos falar do DLC. Com o nome de Survival, ele pode ser encontrado na PSN por apenas $3,99. O que é adicionado ao jogo é um modo multiplayer, que tem o mesmo nome do conteúdo, novas skins multiplayer de alguns dos sobreviventes de Resistance 3 e também um tema estático para o seu console, nomeado como Resistance 3 Survivor Concept Art.

Já para quem não quer dar um dinheirinho a mais para as produtoras com um conteúdo aqui ou ali, os dois novos mapas para o título do PS3 são o Creek e o Granary. E a Insomniac já confirmou que está trabalhando em um update que, além de melhorias ao jogo, trará os dois mapas recém-anunciados. No mais, o update deixará Resistance 3 em sua versão 1.05.

Carlos

Essa é uma postagem ilustrativa com título maior do que uma linha para provar um ponto

a


Análise - Hammerin' Hero



Rapidinha
Gênero:Plataforma/ Ação
Desenvolvedora: Irem
Plataforma: PSP

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Inove, mas matenha o padrão clássico

Uma história no mínimo incomum e novas ideias mirabolantes, será que há um meio de inovar e continuar seguindo o mesmo padrão? Sim, e o segredo está em apenas saber fazer. Mas será que este jogo conseguiu tal feito? Confira abaixo como se saiu remake deste nem tão popular game dos arcades dos anos 90.


A revolta do proletário

Imagine você um honesto escravo trabalhador do ramo do agronegócio e depois de um dia longo e cansativo, descobre que uma maléfica construtora capitalista praticamente destruiu seu lar que você ainda nem terminou de pagar sua 143a prestação. Entre na pele de Gen e sua gigantesca marreta e mostre o verdadeiro poder anarquista!

Sem nenhuma modificação na história comparado ao game original, Hammerin' Hero inova em novas formas de jogo de maneira muito boa, mas feitas em um projeto nitidamente preguiçoso.

Um jogo pra crianças ou somente infatil?

É a clássica pergunta do mundo dos games, muitos games hoje em dia que mantém um visual "meigo" que são erroneamente chamados de jogos para crianças, como é o caso clássico do imortal Mario Bros. onde tem desafios tão complexos que nem um funcionário da NASA resolveria, sem passar horas e horas de prática, mas Hammerin' Hero passa longe desta classificação.

Além de ser extremamente curto, possui uma dificuldade absurda, tão absurda que chega a ser a ser fácil, talvez até seu peixe a beira morte consiga terminar o jogo sem maiores dificuldades. Inteligência dos inimigos muito fraca, e não importando em qual fase eles estejam presentes todos usam os mesmos movimentos básicos, fazendo o jogo ficar previsível e até mais fácil a cada fase.





Viva rápido, morra de tédio.


Contando apenas com 3 botões de ação, o jogo se torna simples, até demais. Novas habilidades estão presentes no jogo, a medida que você vai passando as fases é possível desbloquear novos uniformes e assim exercer novas carreiras, como ser um DJ e lançar discos ou um jogador de baseball e rebater os inimigos em sua frente. O que a primeira vista pode parecer muito divertido, se todas as profissões não parecessem totalmente iguais, embora as habilidades pareçam diferentes, os movimentos e até mesmo os danos são simplesmente iguais não importando se você é um pescador ou um segurança.

A rave da garotada.


Com musicas que tentam imitar um estilo 8/16 bits onde também está uma falha no jogo, batidas repetitivas e músicas pouco cativantes.
Os efeitos sonoros ao menos estão em ordem, embora sejam praticamente imperceptíveis pela música de fundo. E para os "japamaníacos" uma boa notícia, é possível escolher o idioma de vozes entre japonês e inglês.






Quase tudo pra dar certo

Hammerin' Hero é um jogo engraçado, divertido e "bonitinho", mas até certo tempo, após o jogo ficar extremamente repetitivo e fácil, o que pode ser bom dependendo de seu ponto de vista. E sendo bem franco... Está bem longe disto.
É um jogo pra se jogar numa viagem, teminar em 30 minutos e pra nunca mais.

O Veredicto
História: 7 -
Nada de novo em relação a isto, simples e auto explicativa.
Gráficos: 7 - Bem trabalhados e nada mais.
Som: 5 - Cansativos se ouvidos repetidamente, o que acontece MUITAS vezes.
Gameplay: 5 -
Talvez, o pior problema no jogo; slowdowns, falta de criativade nos controles e jogabilidade um tanto confusa.
Nota final: 6.0 - Mediano.

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Confira um trailer do jogo:



Gostou? Gostaria de ver algum jogo analisado aqui? Comente!


Rafael S.


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Rafael S.


Análise - Phoenix Wright: Ace Attorney




Rapidinha
Gênero: Estratégia
Desenvolvedora: Capcom
Plataforma: DS

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Objeção, meu cliente precisa ir ao banheiro!


Voltando com as análises, eu falarei sobre um jogo bastante comentado até hoje, Phoenix Wright: Ace Attorney, o advogado do barulho que arruma altas confusões. Deixando a apresentação de "Sessão da Tarde" de lado, vamos direto ao ponto.




















Ace Attorney originalmente foi lançado para Gameboy Advanced em 2001 somente no Japão e, em 2005, quando lançado para o NDS, fez um grande sucesso não só pela temática mas também por sua maneira de jogar. Você é um advogado de pequeno porte que precisa investigar vários casos a fim de se tornar um grande (ou nem tanto) advogado, contando sempre com um acontecimento "paralelo" entre um caso e outro, desde o assassinato de sua chefe (spoiler?) até o dono de uma multinacional corrupto.

Seu primeiro caso é de um assassinato, que aliás é o tema de todos os casos, e neste aparece um velho amigo de Phoenix, Larry Butz, que foi supostamente acusado como suspeito e cabe a você e sua chefe gostosa provar o contrário. E assim o jogo ocorre no tribunal, onde você precisa interrogar suspeitos, levantar provas e, talvez, a melhor parte do jogo: A objeção. Como se não bastasse ser um advogado você também faz um "bico" de detetive e pode investigar lugares já marcados onde se coleta pistas, fala com testemunhas e até levanta novos suspeitos, e assim o jogo segue, do tribunal para investigações e vice-versa.

De uma maneira até cômica o jogo se estende a investigações onde você precisa averiguar todos os fatos e possibilidades, tendo que perceber quem e quando está falando a verdade. Enquanto a testemunha fala você precisa argumentar para realmente provar se o reú é culpado ou não, e nisto a jogabilidade é bem simples, tendo o uso da stylus para todas as funções, sendo que há também a função do microfone onde você pode gritar seu própio "Objection!".



No quesito pistas e provas, depois de coletadas nas cenas do crime ou em locais suspeitos você precisa apresentá-las no meio da declaração do réu, onde você pode confirmar todos os fatos até que a verdade apareça e o juíz tome alguma decisão, onde o caso pode se encerrar ou apenas se estender. Apresentar provas e descobrir pistas não chega a ser complicado, mas mostrar provas fora de contexto ou afirmar coisas contraditórias causam má impressão pro juíz.

Se você cometer este erro no máximo cinco vezes o caso é encerrado e você é obrigado à começar tudo novamente. Um ponto fraco no jogo, ao meu ver, é que em cada início de capítulo aparece a cena do assassinato, o que é legal se não fosse o fato de que, em boa parte deles, o assassino já chegue a ser mostrado.

Após o fim do caso sempre se dá uma conclusão e assim se inicia outro, como dito antes, após a morte de sua chefe a irmã dela aparece e decide investigar o caso junto ao Phoenix, tendo direito até a "baixação de santo" e cenas bizarras, mas nada que atrapalhe o gameplay, só a história. Sendo um remake da versão de GBA o jogo conta com os 4 capítulos originais e mais um exclusivo, tendo funções bem mais exploradas às funções do portátil, o que acaba sendo chato, pois este ficou bem mais polido que os anteriores.




Em relação aos sons o jogo até que se sai bem, em falas ou expressões "chaves" na trama ele faz um som específico, que ao passar do tempo o torna fácil pois dá pra saber quem fala a verdade ou não. Em respeito a músicas estas são espetaculares, pois traduzem bem o clima do jogo, tanto numa situação alegre quanto numa tragédia. Os gráficos também são bonitos, algo perto do traçado "anime", o único ponto fraco é que alguns personagens têm poucas expressões, sendo assim mais fácil ainda identicar uma mentira por exemplo.

Finalizando, Ace Attorney é um bom jogo pra quem gosta de jogos investigativos, e pode parecer longo e difícil, mas ao passar de certos pontos o jogo parece ficar mais fácil e mais curto já que os casos parecem todos iguais. É um bom passatempo no fim das contas.

O Veredicto
História: 7.5 -
Há alguns pontos interessantes e reviravoltas na história bem surpeendentes, partes sérias sem deixar o lado cômico de lado.
Gráficos: 7 - Bem trabalhado, entretanto alguns cenários são muito "chapados" e há poucas animações pros personagens.
Som: 7 - Os sons são poucos, mas bem funcionais. As músicas combinam sempre com a cena presente, bem agradáveis na maioria das vezes.
Gameplay: 6.5 - É um jogo bem interessante no final das contas, mas o fator replay é muito baixo, após terminar todos os casos você fica sem o que fazer.
Nota final: 7.0 - Bom.


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Confira um gameplay do jogo:



Rafael S.


Gameplay - Bit.Trip Runner



Fala galera dumau! Hoje trago um gameplay do jogo Bit.Trip Runner versão PC, um dos trilhões de jogos indies de hoje em dia e bem divertido, sem mais. Confiram:



Rafael S.


Análises

Análise - Pro Evolution Soccer 2011
Análise - Scribblenauts
Análise - Sonic Colors


Análise - Megaman Powered Up



Rapidinha
Gênero: Plataforma/Tiro
Desenvolvedora: Capcom
Plataforma: PSP

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A melhor maneira de reviver um clássico

Quem nunca ouvi falar do simpático robô criado para impedir os terríveis planos de um doutor maléfico e assim salvar a humanidade? Isso mesmo, o Astroboy! Mas não vamos falar dele hoje...
Hoje vamos falar do outro robô, o Megaman, uma das poucas séries que ainda rende bastante sucesso desde a época de 80. O que tem de "fofo" tem mais ainda no quesito acabamento. Megaman Powered Up não deixa a desejar em nenhum aspecto.


Powered Up trata-se de um remake de Megaman (o primeiro jogo lançado pro NES), mas tão bem feito que parece até um jogo novo, novo visual, novas fases e muitas outras coisas...
Como se trata de um remake, não há mudança alguma no conceito da história. É aquela mesma em 20XX onde Dr. Light e Dr. Willy eram "doutores" que trabalhavam juntos com robótica, até que um dia a mente gananciosa de Willy decide usar todos os robôs feito por eles para o "mau" da sociedade, e sem escolha Dr. Light decide equipar um de seus robôs feitos para fins domésticos como uma arma letal de vingança (embora haja controvérsias sobre esta parte).

Mas com ou sem história pseudo-melodramática, são em outros pontos que o jogo se destaca, como no visual que foi feito em SD (do tipo animações japonesas onde os personagens são baixinhos e cabeçudos), e tem um resultado muito agradável com a proposta do jogo. Há também 2 opções de câmera, uma no modo tradicional e outra mais aproximada onde dá pra notar todos os detalhes de fundo e personagem, além de perceber que mesmo pra um portátil foi altamente caprichado nos mínimos detalhes.

Outro ponto forte é a jogabilidade que é bem fiel ao do NES, as fases continuam idênticas, com o mesmo mapa, o mesmo nível de dificuldade, e um visual clássico combinado com a proposta dos personagens. Mas aposto que achou fácil demais serem os mesmo mapas, não? O jogo conta com 3 níveis de dificuldade, easy, bem mais fácil que o jogo original e ainda contendo alguns tutoriais pelo caminho, o modo normal que não há muito o que acrescentar e o modo hard pra você que acha que já conhece o jogo. Mas vá com calma, pois o modo hard é realmente difícil, tendo partes muito apelativas e quase impossíveis de serem passadas.


O jogo também ganha muitos outros recursos, como falas e custscenes, no mesmo aspecto "fofinho", que pessoalmente eu achei desnecessário, mas até que bem trabalhadas e combinam perfeitamente com os personagens. Há também a presença de 2 novos chefes: Time Man e Oil Man, aumentando o número de fases de 6 para 8.

Há também um modo chamado challenge onde você tem que completar os desafios determinados, e que ao serem completados fazem o Protoman um personagem jogável. E derrotando os chefes usando sua arma básica você também pode usá-los como personagens jogáveis. Há também uma DLC com a personagem Roll, mas convenhamos ela não é lá uma grande coisa. Existe ainda a personificação de fases, onde você pode criar/exportar suas próprias fases, e embora pareça divertido é algo bem complicado.

Os sons do jogo continuam iguais, tiros, pulos e explosões se mantém como nos clássicos, já as músicas podem ser o ponto fraco pra alguns, já que são modificações. Mas eu as achei agradáveis, músicas com batidas rápidas bem fiéis ao original, embora todas pareçam até "iguais".


Powered Up é um dos melhores remakes que eu já joguei, feito tanto para os fãs mais antigos, quanto pra chamar a atenção dos mais novos e, ao contrário de uma certa outra empresa de um mascote também azul, a fórmula é algo sem muito segredo: apenas dedicação.

Nostalgia e diversão na medida certa, é um jogo pra qualquer ocasião e pra todas as idades. Pra quem é fã de Megaman e não possui um PSP eu posso dizer que é uma boa hora para comprar um apenas pra jogar este. E pra quem tem um PSP e ainda não gosta do tal robô azul, é uma boa desculpa pra jogar e mudar de ideia.

O Veredicto
História: 7.5 - Não mexeram no enredo, no entanto o enredo original não é lá grande coisa.
Gráficos: 9.0 - Gráficos soberbos e super bem detalhados.
Som: 7.0 - Todas as músicas possuem a mesma batida, algo bom por um lado, mas entediante em todos os outros.
Gameplay: 9.5 - Tiros vindo de todos os lados, pulos, corridas e centenas de mortes acidentais. Não dá pra se escolher algo melhor.
Nota Final: 8.2 - Muito bom. Recomendado!

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Confira um gameplay do jogo:



Rafael S.


Análise - The World Ends With You



Rapidinha
Gênero: RPG
Desenvolvedora: Square Enix
Plataforma: DS

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A morte é só uma questão de tempo

RPG's e/ou jogos de estratégia são gêneros muito comuns em portáteis, e muitos deles chegam a parecer até cópias uns dos outros. Neste caso The World Ends With You (geralmente abreviado como TWEWY), não chega bem a ser uma excessão (principalmente no enredo), no entanto consegue ter todo um conceito próprio por trás.


Até eu que não sou fã deste tipo de gênero tenho que tirar o chapéu pra ele. Este jogo tem algo que praticamente o "prende" por horas e horas, sem falar que o jogo utiliza boa parte dos recursos do portátil, o que geralmente sempre acaba em tragédias ou em jogos simplesmente espetáculares (como é o caso deste).

O jogo conta a história de um adolescente anti-social chamado Neku, que descobre que está morto e que só poderá voltar à vida participando de um "jogo" onde precisa da ajuda de mais uma pessoa. Logo no início do jogo ele conhece uma garota chamada Shiki, que é exatamente o oposto dele (algo extremamente clichê) e assim ambos saem ao redor do bairro de Shibuya. No entanto eles vivem num plano onde eles podem ver e até interagir com humanos, mas os humanos por sua vez não podem enxergar os tais "jogadores".

As regras do tal jogo, chamado de Reaper's Game (algo em português para Jogo dos Ceifadores) são bastantes simples, você tem um certo período de tempo para cumpir as missões desejadas pelos líderes do jogo, os Game Masters (abreviado apenas como GM), caso o contrário você simplesmente deixa de existir. As missões geralmente se baseiam em derrotar os inimigos (noises), que são uma espécie de espíritos ruins que atrapalham a vida das pessoas presentes no local, e após completar estas missões você deve derrotar o GM que te deu o desafio e assim você pode voltar à vida. Porém, ao finalizar as missões imprevistos sempre acontecem e você é obrigado a continuar no jogo para não desaparecer, e assim acaba encontrando outros participantes pelo caminho que acabam se ajudando mutuamente.


O sistema de combate é algo mais ao estilo "ação" onde você é que faz todos os movimentos do personagem, nada automático como os RPG's de costume. Você executa todas as ações de seu personagem pela Stylus (o que acaba sendo extremamente frustante na maior parte do tempo) que fica na parte de baixo da tela. E fora seu personagem, você pode (ou não) controlar seu parceiro que obviamente está presente na parte de cima da tela usando os controles do D-pad.

O jogo também conta com um esquema de "pins", que são uma espécie de botões que te dão poderes e habilidades durante as lutas. Você geralmente os consegue lutando, onde estes podem ser vendidos ou trocados por outros pins que podem conter mais poder. Há também outros itens que podem ser comprados em lojas durante o game que também dão novas habilidades, como uma camisa que funciona de armadura, sapatos novos que te dão mais velocidade e, óbvio, alimentos que aumentam sua energia.

Um ponto peculiar são as músicas. O acervo musical do game se baseia em Pop Rock/Hip Hop japonês, algumas músicas até cantadas e com qualidade excelente. E, embora combine perfeitamente com o tema do jogo, quem não gosta do ritmo certamente deverá jogá-lo no mudo.


Outro ponto forte do jogo é a arte, os gráficos dos personagens são muito bem desenhados e possuem uma longa variedade de sprites, as cutscenes têm o tempo ideal, nem curtas e nem longas demais. Mas o melhor mesmo são os cenários que praticamente são cópias idênticas de vários locais japoneses, o que na minha opinião é algo bem criativo.

Pra finalizar, se procura algo com o que já está acostumado, mas de uma visão totalmente diferente, The World Ends With You é altamente recomendável.

O Veredicto
História: 9.0 - Intrigante e surpreendente. E embora com tantos clichês, consegue ainda transmitir algo original.
Gráficos: 8.5 - Gráficos agradáveis e super detalhados, até mesmo o menor dos itens tem detalhes bem peculiares.
Som: 8.0 - Os personagens tem vozes que combinam, os sons de fundo e de efeitos também estão muito bons. Entretanto as músicas são questão de gosto, podem ser muito boas ou muio ruins.
Gameplay: 7.0 - É o ponto fraco do game, usar a stylus em todos os pontos do game tem suas desvantagens.
Nota Final: 8.1 - Muito bom. Recomendado!

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Confira um gameplay do jogo:



Rafael S.


Gameplay - PES 2011


E aí galera. Hoje eu trago meu primeiro gameplay no blog com o Pro Evolution Soccer 2011 da versão PC. Se tratando de PES, não há o que comentar sobre. Confiram:



Rafael S.


Análise - Street Fighter Alpha 3 Max


Rapidinha
Gênero: Luta
Desenvolvedora: Capcom
Plataforma: PSP

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Jogue fliperama sem sair de casa


Todo mundo sabe como a Capcom usa uma marca, lança inúmeras versões com pequenas modificações e ganha MUITO dinheiro com isto. Este caso não é diferente, mas as modificações são de fato muito favoráveis. Street Fighter Alpha 3 Max é como ir a um fliperama sem sair de casa e é sem dúvida a melhor adaptação do jogo, superando até mesmo a própria versão arcade.


Street Fighter Alpha 3 (ou Street Fighter Zero 3 Double Upper na versão japonesa) não deixa de ser as versões de GBA e a versão de Playstation juntas, sem gráficos improvisados, músicas irritantes ou jogabilidade confusa. O jogo se aproxima muito da versão Arcade em todos os detalhes, inclusive no modo 6 botões, tendo assim que se usar os botões L e R, o que o torna o gameplay um pouco complicado.

O jogo conta com quase 40 personagens incluindo os 12 clássicos de Street Fighter II e os 4 acrescentados na versão Super, e também alguns personagens do primeiro Street Fighter e Street Fighter III. Há também uma personagem nova e sem graça chamada Ingrid retiradada do mais sem graça ainda Capcom Fighting Evolution.

Além de muitos personagens o jogo conta com inúmeros modos de jogo. Fora os modo já tradicionais como Arcade Mode e Survival Mode, ele conta com um modo exclusivo chamado Variable Battle, o famoso "TAG" onde se pode jogar em duplas (não simultaneamente). E os modos mais peculiares, o Dramatic Mode, um 2x1 (um controlado pela CPU e você contra outro controlado pela CPU) chega a ser um modo meio sem graça em certos pontos, e o meu favorito, o Reverse Dramatic Mode, onde são 2 personagens controlados pela CPU contra você, o que chega a altos níves de desespero e tensão.


Como muitos já devem saber, Street Fighter é adaptado pra todos os tipos de jogadores e possui um sistema de "barras de especiais" diferentes dependendo do seu tipo de jogo. Mas o que serviria pra unificar os jogadores acaba os separando mais ainda, pois o torna desequilibrado.

O jogo chega bem perto da versão Arcade em gráficos, os personagens possuem as mesmas sprites, e graças a preguiça da Capcom, boa parte deles tem as mesmas sprites do Capcom vs SNK 2 mas, felizmente, muito bem redimensionadas. O jogo conta com novos cenários além dos mesmos da versão arcade, mas neste se percebem modificações na quantidade de frames/sprites do fundo, mas nada que atrapalhe o jogo.

Em relação ao som não dá pra elogiar, mas também não dá pra falar mal, as vozes soam roucas comparado ao original e foram retiradas algumas vozes e sons de golpes. Já as músicas são as mesmas e com ótima qualidade, mas elas também não são grande coisa.


Pra finalizar, eu como grande fã da série o achei o mais próximo da perfeição de um jogo de luta, e embora tenha muitos defeitos é compensado pelos acertos.
É um jogo pra se jogar pela vida inteira devido aos vários modos de jogo, altamente recomendável pra todos os fãs de jogos de luta e pra todos que acham que portáteis não combinam com jogos deste estilo.

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O Veredicto
História: 6.5 -
Confusa, ilógica e não tem sentido algum. Mas como não é o ponto do jogo, não faz diferença.
Gráficos: 9 - Idênticos a sua versão original.
Som: 8 - As músicas estão em ótima qualidade, mas os sons não seguem a mesma linha.
Gameplay: 9.5 - Agradável e muito funcional, há vários modos e jeitos de se jogar antes do jogo perder a graça.
Nota final: 8.2 - Muito bom. Recomendado!

Confira um gameplay do jogo:



Rafael S.


Análise - Marvel vs Capcom 3


Rapidinha
Gênero: Luta
Desenvolvedora: Capcom
Plataforma: PS3 | Xbox 360

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Jogue o jogo no console, jogue o jogo na estante

Eu geralmente tento não criar uma grande expectativa em cima de nenhum jogo - o chamado hype - simplesmente porque nenhum título consegue alcançá-la. Alan Wake e Gran Turismo 5 são belos exemplos de jogos que fizeram um grande alarde, mas não entregaram o esperado. Vítimas do próprio sucesso, como eu gosto de chamar. Marvel vs Capcom 3 foi um desses: criou uma expectativa enorme e deixou milhares de fãs de jogos de luta/quadrinhos salivando ao redor do mundo, só pra acabar caindo numa armadilha que ele mesmo armou. Uma decepção, em poucas palavras.

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Eu não preciso dizer que o segundo era fantástico, que era um dos melhores jogos de luta já feitos ou que as pessoas continuam jogando-o ainda hoje, dez anos depois. Você sabe disso. O erro de Marvel vs Capcom 3 foi dar a idéia de que seria algo ainda melhor do que isso, de que seria revolucionário. Os trailers mostravam Dante, Deadpool e Wesker em toda sua glória. Outros novatos, como Viewtiful Joe, Arthur e até mesmo Amaterasu prometiam, e o jogo era constantemente elogiado pelos sites espalhados pela internet. Eu mesmo não consigo dizer o quanto estava animado com o título. Até ele lançar. Marvel vs Capcom 3 é, em resumo, um jogo de luta vazio e sem muito conteúdo, divertido no tempo que dura, mas sem grandes atrações que garantam a sua volta - ou simplesmente justifiquem a compra do título.

O sistema de combate, parte mais importante de um jogo do gênero, recebeu uma repaginada. Ele ficou mais simples e amigável para os novatos, e esse é o primeiro e um dos principais problemas. Primeiro, o jogo está fácil demais. Jogue no modo Simple - que, aparentemente, foi feito pra pessoas com sérios problemas que mal sabem apertar um botão - e você vai fazer combos fantásticos, usar especiais e acabar com todos os inimigos... sem fazer praticamente nada. Eu não acho ruim que o jogo tente atrair um novo público, mas é uma maneira ridícula de fazer isso. É como se subestimassem os jogadores, eu não creio que ninguém jamais precisaria daquele modo pra conseguir jogar - à não ser que você seja uma criança com menos de 5 anos, mas isso é outra história.

E então temos o modo Normal que, aparentemente, deveria ser normal. Mas acontece que ele também é fácil demais. Primeiro, você só tem três ou quatro botões de ataque. Você pode fazer combinações, chamar seus amigos e usar os ataques extremamente exagerados que cobrem a tela inteira - embora causem mais dor de cabeça do que dano no oponente. Mas continua fácil demais, nada é complicado, é um sistema sem profundidade. Apertando um botão você faz um especial triplo super exagerado e acaba com todo mundo. Pra exemplificar, eu decidi deixar minha irmã, de 8 anos, jogar comigo. Ela foi capaz não apenas de fazer combos normais, mas também aéreos e até mesmo usar os especiais. O que dizer?

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Além disso, o jogo é desequilibrado. Quer vencer todas? Fácil, pegue o Sentinela, aprenda um combo com ele e nada mais ficará no seu caminho. O mesmo se aplica para outros personagens, como o Wesker. A variedade de personagens, que deveria ser boa, acaba tendo um efeito contrário. Você só vai ter dificuldades com o jogo se nunca tiver pego um controle antes. E não, isso não é um exagero. Pra falar a verdade, acho que é possível ganhar mesmo sem saber o que um videogame é - é pra isso que existe o modo Simple, no fim das contas.

De fato, o jogo todo é um vazio. Você pode ir no Arcade, Online, Training, Versus e... bem, é isso. O jogo não tem nenhum modo adicional realmente interessante. Ao invés disso, tem uma galeria capenga onde você pode ver o modelo dos personagens e visualizar informações óbvias e até mesmo absurdas (segundo o jogo, Arthur, de Ghosts 'n Goblins, é mais inteligente e mais forte que Spider-Man). Nada garante um fator replay extenso como o do segundo jogo, e ele perde a graça antes que comece a ter alguma. Mesmos cenários, mesmos adversários, mesmos ataques toda hora. Ele diverte durante alguns minutos, mas não dura muito até ser deixado de lado.

Ainda nesse ponto, é bom olhar para o elenco de personagens. Cerca de 56 faziam parte do jogo anterior, e agora foram reduzidos para 36, se não me engano. Desses 36, mais da metade não apresentam nada novo. Aqueles como Spider-Man ou Captain America, de jogos anteriores, continuam a mesma coisa, e alguns dos novatos, como Viewtiful Joe e Zero, foram arrancados na cara dura de Tatsunoko vs Capcom (sendo que até mesmo Ryu, presente nas outras versões, foi tirado de TvC). O jogo não mostra nada além do que já tinha sido visto há 10 anos atrás, salvo algumas exceções. Além disso, ele deixa muitos personagens bons de fora e aposta em outros que ninguém - repito, ninguém - queria. Eu, pelo menos, não lembro de ter visto alguém chorando para a X-23 ou a She Hulk estarem no jogo.

http://fr33ky.files.wordpress.com/2010/09/nuevo-trailer-marvel-vs-capcom-3.jpg

O jogo aposta num visual diferente e tenta dar a impressão de "quadrinho vivo", de algo que saiu das páginas de uma HQ. É um visual bonito, isso eu não posso negar. Apesar de alguns modelos feios (como o de Amaterasu), a maioria dos personagens são bem modelados e os cenários cheios de detalhes. É difícil, no entanto, seguir toda a ação que está acontecendo na tela. O jogo fica uma bagunça quando um especial triplo está sendo executado ao mesmo tempo em que um arco-íris se move ao fundo do cenário e os pássaros voam acima de uma rajada gigantesca de energia com o oponente invisível no meio de tudo aquilo.

Mas um jogo de luta precisa divertir e, nessa parte, eu aprecio o esforço de Marvel vs Capcom 3. Ele tenta, de verdade. Ele traz personagens conhecidinhos, especiais totalmente bizarros, um visual bonito e um sistema online. Eu não diria que Marvel vs Capcom 3 merece ser a continuação do segundo título - ele se distancia demais do mesmo. Eu não diria, também, que ele é um dos melhores jogos de luta da geração. Pra ser sincero, eu não sei o que eu diria. E é nessas horas, quando parece difícil encontrar algum elogio pra fazer ao título, que você percebe que algo realmente está errado.

Eu sinto como se todo mundo estivesse sendo pago pra falar tão bem sobre o jogo. Ele simplesmente não merece. Marvel vs Capcom 3 é um bom passatempo, e vai te divertir por uns dois ou três dias antes de ficar jogado na estante e você voltar para Super Street Fighter IV. Para os fãs mais hardcore (fanboys) ele vai valer à pena, mas para o resto do pessoal, sai mais em conta alugar ou pegar emprestado do que gastar todo seu dinheiro no título. Talvez mais personagens sejam incluídos por DLC, talvez os problemas sejam solucionados por updates, talvez o jogo melhore no futuro, mas isso não me importa. Marvel vs Capcom 3 deve ser julgado como é e, sendo como é, não vale à pena.

O Veredicto
Gráficos: 8 - Bonitinhos, mas confusos. Além disso, alguns personagens têm modelos simples demais e/ou feios demais.
Som: 8,5 - Personagens bem dublados, frases legais e algumas provocações maneirinhas. Nada demais, no entanto.
Gameplay: 6,5 - Faça algo estupidamente fácil para atrair os novos jogadores, mesmo que a franquia seja amada pelos antigos. Quem liga, né?
Nota final: 7.6 - Bom.

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Leonardo P.


Análise - Okami


Rapidinha
Gênero: Ação/Aventura
Desenvolvedora: Ready at Dawn
Plataforma: Wii

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Um dos melhores títulos do Wii... é um port de um jogo de PS2

Às vezes os videogames podem ficar repetitivos. Quando você se cansa dos shooters, platformers, puzzles e afins que parecem ser sempre a mesma coisa, isto é. Okami é um daqueles jogos que vêm mudar essa cena. Com um estilo artístico original, uma história complexa e quase 30 horas de jogatina, o jogo traz muito mais valor do que a maioria dos títulos atualmente no mercado. E, no fim, você não tem escolha à não ser amar cada minuto que gastou com o jogo.


Nele você controla Amaterasu, encarnação da deusa do Sol, e deve, junto com seu parceiro Issun, acabar com o mal de 100 anos atrás que voltou para destruir toda a vida existente. Parece simples, mas não é. É impressionante como a história ganha profundidade à medida em que mais e mais elementos vão sendo jogados na sua direção, e como você deve prestar atenção em todos os detalhes se quiser entender tudo o que se passa. É preciso paciência, também, já que o jogo inteiro acontece em um ritmo bem lento e nada se resolve rapidamente. Exige dedicação, mas todo o seu esforço é bem pago quando você termina o jogo sabendo não só o presente, mas também o passado e até o futuro dos personagens.

Ainda assim, todo esse esforço pode acabar não acontecendo porque, se você não tiver a paciência pra aguentar todo o falatório - muitas vezes desnecessário - pode acabar desistindo antes da metade do jogo. A história, além disso, parece nunca acabar. Quando você pensa que derrotou o chefe de todos os chefes, o jogo diz que é "apenas o começo". É frustrante, e isso depois de mais de 20 horas de gameplay. O jogo também cai nas graças de alguns dos velhos clichês, tornando-se completamente previsível em alguns momentos. Alguns personagens aparecem só pra fazer cena e outros, que pareciam super importantes no começo da jornada, são deixados pra trás sem explicação nenhuma.

É impossível negar, no entanto, que o roteiro é extremamente bem construído. Ele nunca fica previsível demais e você nunca imagina como será o final. E, levando em conta que isso é algo que poucos títulos hoje em dia conseguem - ou pelo menos tentam conseguir -, Okami realmente se destaca.


Okami é um jogo de aventura dividido em duas partes: a exploração, de quando você anda por cenários gigantescos tentando cumprir seus objetivos, e o combate, quando você vai cara a cara com os inimigos e mostra quem manda (ou não). Quando não se está em combate, é preciso andar pelo mapa gigantesco em busca de objetivos para continuar seguindo a história, e também achar as 13 técnicas divinas que Amaterasu havia perdido no seu retorno. Essas técnicas são úteis tanto no combate quanto na exploração, e são feitas usando o Wii Remote como um pincél. Embora funcione na maioria do tempo, é um controle problemático. Nem tudo sai como você quer e o Wii Remote simplesmente não ajuda, visto que não é o controle mais preciso do mundo.

Isso é um problema constante, visto que você precisa utilizar essa técnica praticamente o tempo todo, seja pra resolver puzzles, pra atacar os inimigos ou simplesmente pra subir uma plataforma. Fica divertido quando você se acostuma com esses problemas e descobre uma maneira de contorná-los, mas não dá pra esconder o fato de que simplesmente não funciona direito. Os cenários do jogo são enormes e incrivelmente bonitos, você realmente tem vontade de explorar e descobrir o que há por trás de tudo aquilo. O jogo também te deixa aperfeiçoar suas habilidades com as orações que você ganha ao ajudar as pessoas, e até mesmo ganhar novas, indo ao dojo.

Ainda é preciso escolher a arma certa para cada tipo de situação, assim como a arma secundária, e os itens que você quer comprar. Caso você ainda não tenha entendido, estratégia é um papel fundamental na hora de jogar Okami. Não se trata apenas de sair correndo por aí como um louco. Seu objetivo primário é restaurar as Guardian Saplings, árvores que podem restaurar as áreas contaminadas pelo mal. Como é de se esperar, várias missões secundárias aparecem logo no começo. Essas missões também acabam sendo um problema, já que muitas vezes te dão objetivos vagos e te deixam sem idéia do que fazer. A saída é ir procurando pelo mapa estupidamente grande até encontrar o que procura ou sair em busca de um santo detonado na internet.


O combate também se mostra insatisfatório, já que o Wii Remote, mais uma vez, prova que não é o controle certo pra esse tipo de coisa. Para atacar os inimigos é preciso chacoalhar o controle com cuidado pra poder fazer combos. Chacoalhe rápido demais, e você erra. Faça lento demais e o resultado é o mesmo. Chega a ser frustrante, e o combate envelhece rápido. Os novos inimigos não apresentam muito desafio e todas as batalhas parecem a mesma coisa. As diferentes armas e itens trazem um pouco mais de diversão mas, no fim, é simplesmente inegável que esse é um sistema falho.

Um dos maiores atrativos de Okami é definitivamente o seu visual. É algo bem único, com um estilo pincelado e que, apesar das limitações gráficas do Wii (e de ser um port direto do PS2 sem quase nenhum melhoramento nessa área) é completamente original e lindo. Cada cenário foi construído com um grande esforço, é notável, e são tantos detalhes que fazem a experiência ainda melhor. É decepcionante, porém, que ele não se diferencie muito do que foi visto no PS2 - podendo até ser visto como um jogo do mesmo pelos mais desavisados. É um belo exemplo de como tirar o máximo de um console limitado como o Wii, e o resultado é um produto que não fica devendo muito para os concorrentes poderosos em questão de beleza. Okami é uma obra de arte.

O jogo faz um ótimo trabalho no som, trazendo músicas que servem para todos os momentos, sejam eles de empolgação, alegria ou tristeza. Apesar de nenhum personagem ter voz, a trilha sonora consegue fazer todo o trabalho sozinha. O jogo é bem engraçado, aliás (coisa rara de se ver, visto que essas tentativas de humor normalmente terminam em desastre, como Sonic Colors), e consegue equilibrar perfeitamente momentos de tensão e descontração. Seja andando pelos mapas gigantescos ou lendo os imensos diálogos, você nunca vai ficar entediado.


Tem gente que diz que videogame não é arte. E existem jogos como Okami pra provar o contrário. Seja você um fã de RPG, jogos de ação/aventura ou qualquer outro gênero, essa é uma daquelas experiências obrigatórias. Okami busca inspiração em várias fontes e, ainda assim, traz algo original e que dificilmente será visto novamente. Com certeza vale a pena olhar esse que é, ao meu ver, um dos melhores jogos já feitos.

O Veredicto
História: 9 - Interessante e bem escrita, mas acontece num ritmo lento demais e tem muito falatório, o que vai tirar a paciência de alguns.
Gráficos: 9,5 - Apesar de não se distanciarem muito da versão de PS2, é impossível não amar o visual do jogo.
Som: 8,5 - Boa trilha sonora que consegue compensar a ausência de falas, mas que pode dar uma sensação de repetição em alguns momentos.
Gameplay: 7 - Wii Remote causa problemas, mas nada que tire a diversão do jogo. Bem, só um pouco dela.
Nota final: 8.5 - Ótimo. Recomendado!

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Leonardo P.


Análise - Super Scribblenauts


Rapidinha
Gênero: Puzzle
Desenvolvedora: 5th Cell
Plataforma: DS

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A primeira coisa a se pensar em jogos de DS geralmente sempre são jogos super coloridos (Pokémon) ou jogos de RPG com mais de 262 horas de gameplay (ou seja, Pokémon). Mas Super Scribblenauts não chega a ter nada ver com quaisquer outro jogo já visto (a não ser com seu antecessor) e, apesar de ter gráficos simples e bonitos, não deixa de investir na diversão. A imaginação é o limite em Super Scribblenauts!


O objetivo é o mesmo do anterior, usar objetos que possam auxilar você nas missões e assim conseguir a Starite (item que lhe permite terminar a fase). O jogo também te recompensa com Ólares (a moeda do jogo), que você pode gastar comprando novos personagens jogáveis que vão desde o Presidente Obama, George Washinton, Cleópatra e Shakeaspere até Deus. Há melhoras no controle em relação ao jogo anterior, onde você pode escolher usar as setas ou a stylus para controlar o Maxwell e, assim, resolver os problemas sobre tentar controlá-lo e acabar se ferindo ou destruir algo vital da fase.

O modo principal é bem simples, viajar planetas e resolver problemas. Você tem um caderno e um lápis mágico. Qual seria graça de usar uma simples escada pra subir uma parede muito alta? Por que não usar um avião, um jetpack ou até mesmo um tubarão gigante alado czarista?



As grandes inovações também são o fato de se poder usar adjetivos, assim você pode não somente criar um gato ou uma criança como também um gato grande e uma criança fedida. A outra seria o fato de ter a opção de idioma em português, que facilita muito o gameplay. No entanto em certos aspectos os adjetivos devem ser usados antes dos substantivos e muitos adjetivos femininos não estão presentes, sem falar em certos problemas na tradução como queso (queijo em espanhol), mas nada disto atrapalha o gameplay. Outro ponto forte também são os méritos, pois mesmo que você termine todas as fases ainda pode voltá-las pra se divertir (ou não) tentando conquistá-los.

Também há um modo de criar suas própias fases com vários temas e objetivos totalmente customizáveis, no entanto o número de fases que você pode criar e salvar são apenas 4.

Toma isso vadia.

Como o jogo se consiste em usar somente a imaginação, certos pontos são praticamente muito complicados de se passar, pois você pode acabar criando algo que ao invés de te ajudar, atrapalha. Mas se você não gosta muito de ficar quebrando a cabeça e ficar criando coisas o jogo também se disponibiliza de dicas, que são compradas com os Ólares anteriormente mencionados. O que também pode ser um dos problemas já que você pode comprar uma dica de algum ponto que você já passou e assim gastá-los à toa.

Pra finalizar, é um jogo indispensável pra quem tem um Nintendo DS, um jogo bem diferente, divertido, com músicas e gráficos agradáveis, recomendado.

O Veredicto
História: N/A - Não tem.
Gráficos: 7 - Simples e bonitos, entretanto nada de especial.
Som: 10 - Músicas suaves e agradáveis, sons altamente perfeitos, pois se preocuparam em usar sons para pessoas, animais, instrumentos e etc...
Gameplay: 9 - Não há outra definição a não ser "divertido", mas ao longo das fases a dificuldade aumenta e diversão diminui.
Nota Final: 8.6 - Ótimo. Recomendado!

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Rafael S.


Análise - Punch Out!!


Rapidinha
Gênero: Luta
Desenvolvedora: Next Level Games
Plataforma: Wii

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Eu sempre gostei do Punch Out!! original, aquele mesmo que saiu para o Nintendinho em 1987. Gostava dele por ele ser divertido, nada mais do que isso. Com o anúncio do remake do jogo eu fiquei animado. Porém, como eu não tinha o Wii, eu pude me conter assistindo vídeos. Nem sequer joguei na casa de amigos ou parentes. Agora que eu tenho e já zerei o jogo posso dizer se os 22 anos de espera por um remake, valeram a pena.
Você não sabe o que te aguarda Little Mac
Little Mac é um boxeador que, junto com a ajuda de seu treinador Doc Louis, visa ser o campeão dos campeões no boxe. Para isso, ele tem que enfrentar lutadores de diversas partes do mundo. Na versão para Wii cada um dos personagens ganhou personalidade e agem de acordo com a região onde moram.

Apenas um personagem novo dá as caras nesta versão, ele é Disco Kid. São no total três circuitos, o Minor Circuit (Glass Joe, Von Kaiser, Disco Kid e King Hippo), o Major Circuit (Piston Honda, Bear Hugger, Great Tiger e Don Flamenco) e o World Circuit (Aran Ryan, Soda Popinski, Bald Bull, Super Macho Man e Mr. Sandman).

Como cada um tem uma estratégia única para ser derrotado, fica difícil de ganhar de um personagem logo na primeira vez que você joga com ele. Em umas três ou quatro lutas já dá para saber as técnicas para escapar dos socos e golpear na hora certa. Mas varia muito, chegando nas lutas finais você passará dificuldade mesmo sabendo as técnicas.
sse daí é o quarentão Von Kaiser, um dos personagens mais fáceis do jogo
O jogo não é fácil. Das 80 lutas que eu disputei, eu ganhei apenas 13. Porém, se for rápido, conseguirá terminar o jogo em uma tarde. Nele temos o modo carreira, onde você passa por cada um dos três circuitos derrotando os lutadores. O modo de exibição serve mais para quando você não tiver mais o que fazer no modo carreira ou caso queira praticar com um personagem que é impossível de ser derrotado.

Tem também o Head-to-Head, lá você poderá lutar contra pessoas de outras partes do mundo através da Nintendo Wi-Fi Connection. Mas nem tudo são flores em Punch Out!!, os golpes que os personagens vão te dar podem ser previsíveis. Como por exemplo em uma luta com Mr. Sandman, ele te dá dois socos por cima com a esquerda e no terceiro ele finge e depois golpeia com a direita. Isso eu pude comprovar com mais de 20 lutas contra o mesmo. E não para por aí, a maioria dos golpes que os lutadores não usaram contra você quando eles ainda não tinham caído, eles usam na primeira vez que voltam.

Antes de enfrentar um personagem novo pela primeira vez, é passado um pequeno vídeo dele. Não é bem um vídeo, é mais algumas imagens com uma música de fundo bem típica da região de onde ele é. E no modo carreira, com o passar de cada circuito, também é passado um vídeo, dessa vez mostrando o treinamento de Little Mac. O vídeo é quase idêntico nas três vezes em que é passado e tem uma movimentação bem tosca dos personagens.

"O próximo será você"
Os gráficos do jogo dão um show de bola, possuem um visual cartunesco, são coloridos e vibrantes. A torcida não aparece direito, o que aparece no fundo são pessoas de preto se balançando e vibrando (ihh..). O que ajuda bastante pois não confudem nem com o Mac, nem com o lutador que fica na frente de Mac. O juiz mudou em relação ao que era visto em Punch Out!! do NES, antes ele era bem parecido com Mario, agora ele tem mais cara de ser um juiz de boxe.

O som também é uma coisa que é boa, como cada personagem é de uma região, as vozes tem o sotaque da região. Até o tom de voz de cada um combina bem com o personagem. E como já era de se esperar também, os barulhos que saem quando cada soco é dado, são aqueles já comuns em desenhos e seriados. Como aquele antigo do Batman, se lembra?

Wii Remote e Nunchuk + Boxe são uma combinação perfeita. Agradam até um certo ponto, digo isso porque como o jogo vai ficando mais rápido ao longo da carreira, você terá que fazer movimentos mais rápidos e precisos do que nunca. Isso acaba fazendo você ir para a jogabilidade com o controle deitado, que é muito parecida com a do NES. Também tem como se jogar com a Balance Board do Wii.
Disco Kid no céu com.. as estrelas
Depois de 22 anos, Punch Out continua divertido. Os gráficos se encaixaram bem com o estilo de jogo e a jogabilidade com o par de controle serve somente até um certo ponto, porém a jogabilidade com o controle deitado é muito eficiente. Se você gostava do jogo original, nem preciso falar que esse a compra desse é indispensável.


O Veredicto

História: N/A - Não há história.
Gráficos: 9 - Muito bons, visual bem cartunesco e com cores vibrantes.
Som: 8 - Boas dublagens e músicas bem escolhidas.
Gameplay: 8,5 - Viciante e divertido. Porém, alguns golpes se tornam previsíveis ao longo da jogatina.
Nota final: 8.5 - Ótimo. Recomendado!

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Confira um gameplay do jogo:






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Carlos


Análise - Virtua Tennis 3


Publicadora: Sega
Plataformas:
PS3,PC,PSP,Xbox 360
Lançamento: Março de 2007
Genêro: Esportes
Modos de Jogo: Single Player
e Multiplayer offline

Virtua tennis 3 é um simulador quase perfeito de tênis, para quem gosta de tênis ou até quem não gosta vale a pena conferir. O jogo tem 4 modos de jogo: World Tour, Tournament, Exhibition, Court Games. Ao todo são 20 tenistas no jogo, 13 homens e 7 mulheres, incluindo os 2 melhores do mundo atualmente: Federer e Nadal.


No modo exhibition é muito simples é quando você quiser jogar aquela partida sem compromisso podendo ser sozinho ou em dupla.

No modo world tour, que é o melhor modo que tem, você é um tenista de verdade que começa do zero na ultima posição do ranking, em que você precisa treinar, jogar e ir subindo no ranking, os campeonatos são baseados nas posições no ranking tendo o campeonato que é até a posição 300º, o até a posição 204º, até a posição 100º e o até a 56ª posição, quando você ganha 4 grand slams, você tem a oportunidade de jogar no King of Players que é dentro de um cruzeiro e é muito dificil de ganhar, ao longo de sua carreira você tem algumas lesões que o deixam fora por algumas semanas, sua barra de energia quando está no final, você pode recarrega-la indo em sua casa e tomando um energetico, ou tirando 1 ou 3 semanas de férias, ao longo do tempo quando você conquista algo geralmente você ganha algum presente como: raquetes, tênis, camisas, shorts. Seus treinos são feitos de formas inusitadas mas divertidas atraves de alguns minigames como o Pin crusher em que você tem que derrubar o maximo de pinos possiveis, tipo um "bolitenis", e diversos outros que aumentam varias habilidades, mas também pode treinar na tennis academy que é uma coisa mais séria. O objetivo principal desse modo é se tornar o nº 1 do ranking .

No modo Tournament você escolhe entre os 20 tenistas, podendo jogar single ou double, você está em um grand slam e você tem que ganhar os jogos até ser campeão, ganha até "dinheiro", se consegui vencer, desbloqueia um jogo secreto contra um tenista misterioso do seculo 20 que é realmente dificil de vence-lo.

No modo Court games são minigames, que também são disponiveis no modo world tour para treinar, esse modo você so pode jogar se for contra outra pessoa, os modos são:
Pin Crusher, Court Curling, Panic baloon, Super bingo, Alien Attack e Avalanche.

Notas:
Jogabilidade: 9,0
Gráficos: 8,5
Áudio: 8,5
Diversão: 10
Inteligência artificial: 8,0
Total: 8,8

Esse vídeo abaixo é um gameplay do modo tournament feito por mim.