Análise - Virtua Tennis 3


Publicadora: Sega
Plataformas:
PS3,PC,PSP,Xbox 360
Lançamento: Março de 2007
Genêro: Esportes
Modos de Jogo: Single Player
e Multiplayer offline

Virtua tennis 3 é um simulador quase perfeito de tênis, para quem gosta de tênis ou até quem não gosta vale a pena conferir. O jogo tem 4 modos de jogo: World Tour, Tournament, Exhibition, Court Games. Ao todo são 20 tenistas no jogo, 13 homens e 7 mulheres, incluindo os 2 melhores do mundo atualmente: Federer e Nadal.


No modo exhibition é muito simples é quando você quiser jogar aquela partida sem compromisso podendo ser sozinho ou em dupla.

No modo world tour, que é o melhor modo que tem, você é um tenista de verdade que começa do zero na ultima posição do ranking, em que você precisa treinar, jogar e ir subindo no ranking, os campeonatos são baseados nas posições no ranking tendo o campeonato que é até a posição 300º, o até a posição 204º, até a posição 100º e o até a 56ª posição, quando você ganha 4 grand slams, você tem a oportunidade de jogar no King of Players que é dentro de um cruzeiro e é muito dificil de ganhar, ao longo de sua carreira você tem algumas lesões que o deixam fora por algumas semanas, sua barra de energia quando está no final, você pode recarrega-la indo em sua casa e tomando um energetico, ou tirando 1 ou 3 semanas de férias, ao longo do tempo quando você conquista algo geralmente você ganha algum presente como: raquetes, tênis, camisas, shorts. Seus treinos são feitos de formas inusitadas mas divertidas atraves de alguns minigames como o Pin crusher em que você tem que derrubar o maximo de pinos possiveis, tipo um "bolitenis", e diversos outros que aumentam varias habilidades, mas também pode treinar na tennis academy que é uma coisa mais séria. O objetivo principal desse modo é se tornar o nº 1 do ranking .

No modo Tournament você escolhe entre os 20 tenistas, podendo jogar single ou double, você está em um grand slam e você tem que ganhar os jogos até ser campeão, ganha até "dinheiro", se consegui vencer, desbloqueia um jogo secreto contra um tenista misterioso do seculo 20 que é realmente dificil de vence-lo.

No modo Court games são minigames, que também são disponiveis no modo world tour para treinar, esse modo você so pode jogar se for contra outra pessoa, os modos são:
Pin Crusher, Court Curling, Panic baloon, Super bingo, Alien Attack e Avalanche.

Notas:
Jogabilidade: 9,0
Gráficos: 8,5
Áudio: 8,5
Diversão: 10
Inteligência artificial: 8,0
Total: 8,8

Esse vídeo abaixo é um gameplay do modo tournament feito por mim.




Análise - Mario Kart Wii


Rapidinha
Gênero: Corrida
Desenvolvedora: Nintendo
Plataforma: Wii

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O encanador mais famoso do mundo do entretenimento já fez diversas coisas além de salvar a princesa Peach, já foi até médico. E além dos esportes, Mario entrou em cheio no Kart, que desde sua primeira versão no SNES continua divertindo até hoje, agora no Wii.
Novos itens, novas maneiras de ferrar todos vocês!1!

No jogo não há história, você corre e.. corre. Nada mais do que isso. São no total 8 Grand Prix com quatro circuitos cada, para serem completados em três dificuldades, a 50cc (apenas karts), a 100cc (apenas motos) e a 150cc (karts e motos). No geral eles apresentam dificuldades e a maioria dos primeiros são até fáceis de serem completados. A coisa só vai dificultando a partir do final do 100cc. Até um certo ponto as pistas são totalmente novas em Mario Kart Wii, a partir no 5º Grand Prix as pistas são de versões anteriores da franquia. Porém, com ótimas modificações.

Mario Kart não se chamaria Mario Kart se não tivesse os personagens do Reino do Cogumelo, e acredite, até Rosalina marca presença. Sim, aquela mesmo que todos nós vimos em Super Mario Galaxy e em seu sucessor, Super Mario Galaxy 2. No total são 25 personagens, um número bastante expressivo em relação aos MK's anteriores. Para ir desbloqueando carros e motos, basta ganhar as corridas e os Grand Prix. No total são 12 carros e 12 motos diferentes.

O gênero de jogos baseados em corridas de kart cheios de trapassas foi inventado por Mario Kart. Desde 1992, corremos e trapaceamos diversas vezes nossos queridos adversários depois de pegar um item naquelas caixinhas espalhadas pelas pistas. Itens já conhecidos como cascas de bananas, cogumelos que aumentam a velocidade e cascos de tartarugas estão presentes, assim como vários outros itens. Porém, foram acrescentados alguns outros como o Mega Cogumelo, que já foi visto em NSMB de DS que faz o personagem ficar literalmente gigante e esmagar os adversários. Mario Kart Wii tem em torno de 20 itens para infernizar a vida de todos.

Junta todo mundo aew, vou bater uma foto.
O jogo se torna ainda mais divertido se jogado com a família e com os amigos. Se você não tem uma família e nem amigos, pode tentar a sorte jogando online. Não tive a oportunidade de jogar o jogo pela Nintendo WFC (Wi-Fi Connection) mas dizem que é o melhor jogo para se jogar online no Wii e que é diversão na certa.

A jogabilidade agrada a todos, você pode jogar com o Wii Wheel (segurando o controle como se fosse um volante), com o Nunchuk, com o Classic Controller e até com o controle do Game Cube. Com o Wii Wheel não temos uma certa precisão em determinadas curvas, o que acaba dificultando um pouco a jogatina com ele. Para os que ainda não se adaptaram aos controles do Wii, o Classic Controller e o controle de Game Cube são ótimas opções.

Os gráficos são muito bons, algo já visto em Mario Galaxy e que se repete aqui. Cenários belíssimos e carros bem detalhados. Porém, como o jogo pode ser jogado com até 4 pessoas, o chamado Split Screen, os gráficos sofrem uma perda de qualidade notável. O som conta com boas músicas, algumas refeitas de jogos antigos da franquia e outras novas.
Meldels, o que está acontecendo com DK?!

Mario Kart continua divertido e original como sempre, nesta nova versão aparecem cerca de 12 novos circuitos e alguns novos personagens e novos itens. Podendo ser jogado desde 4 pessoas (Split Screen) até 12 (online via Nintendo WFC). Uma pena a jogabilidade não ser muito precisa com o Wii Wheel e os gráficos terem uma perda de qualidade notável no Split Screen.


O Veredicto
História: N/A - Não há história.
Gráficos: 9 - Muito bons, cenários belíssimos, carros e personagens bem detalhados.
Som: 8,5 - Músicas novas e algumas refeitas de jogos antigos da franquia.
Gameplay: 9 - Jogo extremamente viciante, conta com uma boa jogabilidade e com um fator replay muito grande.
Nota final: 8.8 - Ótimo. Recomendado!

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Confira um gameplay do Youtube:



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Carlos


[Artigo] Guitar Hero está morto

Meu primeiro contato com um jogo musical aconteceu no PS2. Foi por volta de 2007, quando eu vi Guitar Hero III rodando no console e resolvi jogar. Achei incrível: diferente, original, ótimas músicas e, acima de tudo, era divertido. Comecei a gostar da franquia e procurei os jogos antigos, à ponto de conhecer mais. Era ótimo, de verdade. Depois veio o World Tour. Era bom, eu gostei, apesar de ficar um pouco decepcionado. Depois veio aquele do Aerosmith, o do Metallica, o do Van Halen, o 5, o Warriors of Rock... e Guitar Hero morreu.

Mas não é tão simples assim. Para se entender porque ele morreu, primeiro tem que se entender as coisas que o tornavam diferente. A fórmula dele. Aquele negócio de acertar as notas musicais, tudo ao som de uma boa banda de rock - nem sempre, mas essa era a proposta. Era divertido para os novatos, no Easy, e para os veteranos, no Expert, além de não ser aquela coisa infantil com o que estávamos acostumados. Mas, se parar pra pensar, é uma fórmula que, desde o começo, estava destinada ao fracasso. É um tipo de gameplay que impressiona à primeira vista, é divertido durante uns anos e logo enjoa. Se eles quisessem manter a franquia viva, tinham que inovar, mas sem se perder. E foi aí que eles erraram.

Rock Band chegou com gráficos muito melhores do que os do Guitar Hero, além de vir com uma banda completa, o que, na época, era fantástico. Guitar Hero copiou, mas não foi a mesma coisa. Eles começaram a lançar jogos baseados em vários artistas/bandas de sucesso querendo ganhar mais alguns trocados - sendo que, ao meu ver, o único desses com qualidade foi o do Metallica - e, enquanto fez sucesso por um tempo, os jogadores logo começaram a perder interesse. Não tinha mais graça. Tudo isso poderia ter sido tolerado se os jogos tivessem qualidade, mas, por incrível que pareça, ele começou a perdê-la. O 3 foi ótimo, o World Tour, mediano, o do Aerosmith não tem sentido nenhum e assim continua. Foi ficando besta, repetitivo. Alguns jogos até tinham músicas já vistas anteriormente na franquia.

Dica de sucesso: Convide famosos. Vende mais.
Depois veio Rock Band 2, deixando Guitar Hero ainda mais de lado e sendo visto por muitos críticos como o melhor jogo musical de todos os tempos. E depois começaram a vir várias variações idiotas como Band Hero e a coisa toda começou a ficar sem graça. O sabor do gameplay estava na originalidade, era único. E agora poderia ser encontrado por todos os lados em qualquer jogo musical de quinta categoria. Até mesmo o LEGO entrou na jogada. E foi indo assim até o estado em que está agora: Guitar Hero: Warriors of Rock é possivelmente o último da franquia, e é ruim. Ninguém mais tem interesse na série, senão os fanboys. Talvez nem mesmo eles ainda tenham.

Talvez GH nunca tenha ficado ruim. Talvez só tenhamos perdido o interesse no gameplay depois de anos e anos jogando sem parar. Talvez a culpa seja nossa. Ou talvez seja da desenvolvedora, que resolveu lançar vários jogos em um curto período de tempo pra ganhar mais, muitas vezes sem trabalhar direito neles. Talvez sejam dos concorrentes, que copiaram o estilo do jogo e o deixaram de lado, na sombra, e acabaram com a originalidade do título. Mas não importa. A franquia teve sua chance, usou e a perdeu. Não tem mais interesse, não tem mais fãs. Guitar Hero está morto.

Leonardo P.


Análise - Lost in Shadow (Wii)

Rapidinha
Gênero: Plataforma
Desenvolvedora: Hudson
Plataforma: Wii

Em Lost in Shadow, você é um garoto que por um descuido, tem sua sombra jogada do alto de uma torre gigantesca. E para isso você vai ter que subir todos os andares desta tal torre para recuperar o seu corpo. A história é muito simples, é contada pelas cutscenes (que são muito raras de se ver) e por algumas imagens acompanhadas de falas de alguns personagens. De cara já podemos perceber que tudo se passa no segundo plano, onde os objetos do primeiro plano formam as sombras para o segundo.

Subir uma torre gigantesca não é tarefa fácil para uma sombra, para isso você conta com sua fadinha Spangle, que te acompanha em todo jogo e serve para solucionar puzzles do primeiro plano. O começo do jogo se parece com os primeiros jogos da franquia Prince of Persia, onde o seu único objetivo é saltar de plataformas e matar alguns inimigos que aparecem em seu caminho. Os desafios e puzzles são bastante repetitivos e previsíveis, quando você não achar uma solução logo de cara, basta apontar o Wii Remote para a tela e segurar o botão B para que Spangle o ajude a achar algum objeto no primeiro plano para ser movido ou retirado. Logo, isso torna o jogo um pouco enjoativo e fará com que você pare de jogar um pouco para jogar mais tarde.

A torre é dividida em áreas, são diversas áreas e cada uma dessas áreas tem suas respectivas fases, para se passar de cada fase é preciso coletar os três itens que cada uma tem, os chamados MonitorEyes, a maioria deles são fáceis de se achar, basta ter um pouco de paciência para encontrá-las. Outra coisa que também tem em todas as fases são os Shadow Corridors, como o próprio nome já diz é um corredor, não é exatamente um corredor mas é um lugar onde você terá que passar para seguir em frente na fase. Ele não pode ser pulado e se você quer passar de uma parte na fase você terá que passar por ele, na maioria das vezes eles costumam ser mais desafiadores do que as fases em si.

No início você recebe uma espada, que no decorrer da jogatina será substituída por outras duas que darão mais habilidades ao jogador, com a primeira espada você matará os inimigos e só. Com a segunda você além de poder matar os inimigos poderá também ser "transportado" para o primeiro plano, através de portais escondidos em algumas fases. Já a terceira, bom, ela não tem muita coisa demais, apenas aumenta um pouco da sua força e te ajudar a passar de algumas fases especiais. Lembrando que apenas os inimigos de olhos vermelhos podem ser matados com a espada, os inimigos de olhos azuis só podem ser derrotados solucionando alguns puzzles, que é o que não falta no jogo.


O jogo também pode ser muito frustrante, primeiro porque em muitas vezes você confunde o primeiro plano com o segundo e acaba pulando objetos que só aparecem depois no segundo plano e sofrendo dano com isso ou ás vezes até morrendo quando você está pulando entre plataformas. E como se isso já não fosse uma sacanagem você ainda tem que voltar em vários lugares da torre para recuperar alguns objetos que foram deixados para trás e que são necessários para avançar no jogo.

As sombras ficaram simples mas os cenários ficaram belíssimos, alguns são banhados pela luz do sol e outros pelas lâmpadas que ficam espalhadas pela torre. Já a movimentação do personagem.. que coisa tosca. Seja ela em 2D ou em 3D (quando está controlando no primeiro plano). Já o som, não existe músicas e sim um ambiente acústico que te prende mais ao jogo e deixa um ar de suspense que fica desde o início até o fim do jogo.

A jogabilidade é boa, simples e responde corretamente. Analógico do Nunchuk para movimentar o personagem, A para pular (não há pulo duplo) e B para atacar e solucionar puzzles no primeiro plano. O único contra em relação a jogabilidade é que eles poderiam ter colocado um botão para atacar e outro para solucionar os puzzles com Spangle pois ás vezes ele acaba atacando alguma coisa quando você queria apenas solucionar algum puzzle. Depois de completar o jogo não tem muita coisa para fazer, apenas coletar o restante das 90 memórias que foram deixadas para trás, o que aumenta a vida do personagem. Quando um inimigo é morto ele libera pontos de experiência, que são usados para elevar o nível, e pontos de vida, para recuperar a vida.

Lost in Shadow é um jogo que merece receber uma chance, é claro que ele poderia ser menos repetitivo e com puzzles mais desafiadores mas mesmo assim foi um bom jogo produzido pela Hudson depois de tanta tralheira ser lançada. Tem uma história simples, gráficos bons e uma jogabilidade bem fluída. Consegue prende o jogador por um tempo médio de 20 horas com seu suspense, mas as fases e os puzzles acabam se tornando previsíveis mesmo antes de serem feitos.


O Veredicto

História: 6 - Simples, não serve para agradar ninguém e sim para por a sombra de um garoto em algum lugar de um castelo para que o corpo seja recuperado.
Gráficos: 8,5 - Visual muito bem trabalhado, sombras simples mas tudo no primeiro plano bem trabalhado.
Som: 7 - Não há música alguma, o som ambiente é o que predomina e dá um suspense ao jogo.
Gameplay: 8 - Boa jogabilidade, porém fases com desafios e puzzles bem previsíveis e fáceis.
Nota final: 7.3 -Bom.


Análise - Kirby's Epic Yarn


Rapidinha
Gênero: Plataforma
Desenvolvedora: Good-Feel
Plataforma: Wii

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Rosa, estranho, fácil e surpreendentemente divertido


Eu vou ser sincero: sempre achei o Kirby meio gay. Seja pela cor rosada do personagem, pelo estilo extremamente infantil ou pelo fato de eu simplesmente não ir com a cara dele. Nunca joguei mais do que alguns jogos da franquia e, sério, nunca terminei nenhum. Mas, curiosamente, Kirby's Epic Yarn me chamou a atenção. E eu dei uma chance à ele. E não estou decepcionado.
Não é muito másculo, mas.... Hey, você joga Wii.

Eu gosto da Nintendo por um motivo: ela está sempre buscando maneiras de renovar os seus personagens e manter o interesse do público. O que me atraiu para KEY foi o conceito: um jogo feito de fios. O mundo todo parece feito de pano, e isso é fantástico. E não só funcionou, como tornou o jogo um dos melhores platformers do Wii. Com alguns deslizes, claro, mas nada que a genialidade não compense.

Na trama, Kirby está caminhando por Dream Land quando vê algo que parece ser um tomate, de aparência estranha, e decide comer. Porém, o negócio, chamado "Metamato", pertencia a um malvadão chamado Yin-Yarn, que fica furioso com Kirby e o suga para dentro de sua meia mágica (?). A bola acorda em Patch Land, onde tudo, incluindo ele, é feito de fio, tornando seus poderes inúteis. Ele salva um jovem princípe chamado Fluff usando os poderes dados pelo Metamato para se transformar, e Fluff explica que Yin-Yarn separou os fios que seguram Patch Land em um pedaço só. Ele, então, precisa encontrar 7 peças do fio que mantém o mundo unido para restaurar Patch Land.

Tudo isso é, essencialmente, uma desculpa pra colocar o personagem em Patch Land e começar o jogo. Não é muito boa, não faz sentido e é extremamente infantil - extremamente, de verdade. A Nintendo nunca apostou em roteiros complicados, é verdade, mas eles costumavam servir pra todo mundo. Se você é um jogador mais velho, dificilmente aguentará ficar ouvindo a história, que é até mesmo contada em formato de livro infantil. Mesmo assim, as crianças vão amar. E, considerando que o jogo se foca nelas, e não em você, gamer obeso de 30 anos, ele faz tudo da maneira que deve ser feito. Se você deixar um pouco sua dignidade de lado e não tiver vergonha, pode até acabar gostando. Só não deixe os seus amigos verem.
Agora é moda colocar a palavra "Epic" em nome de jogo. Daqui há pouco chega Mario Epic Tennis.

Como Kirby é feito de fio e não consegue mais usar sua habilidade tradicional, o personagem ganhou uma espécie de "chicote" - que é, adivinhe, um fio - que serve não apenas para derrotar os inimigos, como também pra abrir caminhos secretos e coisas do tipo. Isso não muda muito a jogabilidade e funciona muito bem, além de aumentar as possibilidades do jogo. O problema é que, se você estava procurando um desafio (existe alguém que procura desafio em jogo de Kirby?) não encontrará nenhum aqui. O jogo foi feito tendo em mente as crianças, logo, tudo é ridiculamente fácil. O personagem não pode nem morrer: ele é trazido de volta ao cenário. Eu ficaria mais feliz se ele sofresse uma morte sangrenta ou algo do tipo, mas é algo que dá pra levar sem problemas.

Se você quiser um desafio extra, pode tentar pegar todos os colecionáveis. São muitos e, embora não sejam a coisa mais difícil do mundo, oferecem um tempo à mais na frente do console. O jogo tem muitas fases, um multiplayer ótimo e controles precisos. Num platformer, isso é basicamente tudo o que você pode querer.

Se você não ficou envergonhado em gostar da história, certamente ficará em gostar do jogo em si: ele leva a palavra "fofura" ao extremo. Os gráficos são bem coloridos e gays, assim como as fases, e o estilo único usado nele é fantástico. O conceito de um mundo feito de fios é original, e a execução fez dele algo memorável. É uma coisa que poderia ser usada em outros jogos e funcionaria mesmo assim. Ele tem um dos mais bonitos gráficos do Wii, e tudo que precisou fazer pra isso foi adotar um estilo simples. E gay.
Mais assustador do que Resident Evil 5... Sério.

A trilha sonora é ótima para cada fase. As músicas caem bem e ajudam a criar o clima certo do jogo. Para uma criança, é realmente encantador. Os personagens, como de costume, não falam, e só temos a voz do narrador pra te acompanhar durante a história. Não é grande coisa, mas ele cumpre seu papél. E pelo menos ele não parece gay. Só um pouco.

Mesmo assim, o jogo definitivamente não vai agradar à todos. Se você é um fã de Gears of War, God of War ou algo do tipo, vai passar longe. Pra alguns jogadores, ele pode ser realmente entediante, principalmente tendo em conta seu ritmo lento e suas músicas de ninar. O jogo poderia ter sido infantil, mas acabou sendo demais. Não é infantil como Mario, mas como Teletubbies. E, como tudo que tem seu lado bom, também tem um lado ruim, o fato do jogo ser extremamente fácil tira um pouco da sua diversão. Sem falar que todas as fases já foram vistas em jogos passados da Nintendo: tem a de gelo, a da praia, e assim por diante.

No fim, não tem como negar que KEY é um platformer exemplar. Ele tem todos os elementos necessários: criatividade, bons controles e um personagem carismático. Alguns olharão para ele com vista grossa devido à sua aparência gay, mas.... Que seja. Não importa que visão você tenha sobre o jogo. Assim que colocá-lo no console e começar a jornada, ficará maravilhado. E, se não ficar, isso só pode significar uma coisa: você tem um coração de pedra. Procure ajuda. Sério.

O Veredicto
História: 7,5 - Simples e extremamente fofa, deve agradar alguns e irritar outros. De todo modo, você sempre pode pular as cutscenes.
Gráficos: 9,5 - Estilo genial aplicado de maneira genial, o que resulta em algo igualmente genial. Espero ver mais disso em breve.
Som: 8 - Boa trilha sonora, como é de costume por parte da Nintendo. Pode dar sono em alguns momentos, mas não faz mal.
Gameplay: 9 - Jogabilidade ótima, multiplayer que funciona e controles simples. E o melhor de tudo: é divertido.
Nota final: 8.5 - Ótimo.

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Confira um gameplay do jogo:



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Leonardo P.